idade
O vento sopra por entre as folhas que vão caindo lentamente, o chão vai ficando como uma esteira dourada, a pouco e pouco as árvores vão-se
desnudando, deixando a descoberto, todo aquele tecido que as envolve num mistério tal. Envelhecer!
Sim é um pouco isso, deixar de parte as máscaras que nos encobriam desde a juventude, e tornar público, aquilo que realmente somos, deixar
ver as rugas de um tempo ido e recordado, deixar transparecer a pura essência que realmente somos.
Apreciamos num quadro as fissuras da tela, marcas de um tempo que teima em passar. Se assim é, porque é que não aceitamos o nosso envelhecimento, como fissuras em tela antiga?
Talvez porque é aqui, que pela primeira vez somos realmente nós, sem sombra de dúvida, talvez porque, simplesmente o receamos. Talvez tenhamos receio de olhar de frente o espelho da vida e ver que não voltamos mais a ser crianças.
desnudando, deixando a descoberto, todo aquele tecido que as envolve num mistério tal. Envelhecer!
Sim é um pouco isso, deixar de parte as máscaras que nos encobriam desde a juventude, e tornar público, aquilo que realmente somos, deixar
ver as rugas de um tempo ido e recordado, deixar transparecer a pura essência que realmente somos.
Apreciamos num quadro as fissuras da tela, marcas de um tempo que teima em passar. Se assim é, porque é que não aceitamos o nosso envelhecimento, como fissuras em tela antiga?
Talvez porque é aqui, que pela primeira vez somos realmente nós, sem sombra de dúvida, talvez porque, simplesmente o receamos. Talvez tenhamos receio de olhar de frente o espelho da vida e ver que não voltamos mais a ser crianças.
Submited by
Domingo, Enero 12, 2014 - 00:30
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 367 reads
other contents of arresiur
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Folha nua | 0 | 1.476 | 04/30/2015 - 11:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Parto | 0 | 1.058 | 04/24/2015 - 19:56 | Portuguese | |
Poesia/General | 014 | 0 | 1.282 | 04/19/2015 - 19:25 | Portuguese | |
Poesia/General | Um antídoto chamado poesia | 0 | 1.235 | 04/15/2015 - 20:31 | Portuguese | |
Poesia/General | Semeador de chumbo | 0 | 1.170 | 04/09/2015 - 22:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Atrasa-te, se valer a pena | 0 | 1.098 | 04/06/2015 - 21:51 | Portuguese | |
Poesia/General | Introspecção | 0 | 1.392 | 04/05/2015 - 18:50 | Portuguese | |
Poesia/General | Momento | 0 | 1.065 | 04/04/2015 - 00:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Não | 0 | 1.033 | 03/29/2015 - 22:42 | Portuguese | |
Poesia/General | Jardim | 0 | 1.269 | 03/26/2015 - 00:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Para te ter | 0 | 981 | 03/24/2015 - 22:13 | Portuguese | |
Poesia/General | Pode um imortal morrer de amor? | 0 | 1.131 | 03/24/2015 - 00:03 | Portuguese | |
Poesia/General | O Poder! | 0 | 1.205 | 03/22/2015 - 20:33 | Portuguese | |
Poesia/General | Lírios Pretos | 0 | 1.130 | 03/18/2015 - 23:20 | Portuguese | |
Poesia/General | 001 | 0 | 1.118 | 03/17/2015 - 22:46 | Portuguese | |
Poesia/General | No conforto da casa | 0 | 1.051 | 03/10/2015 - 22:19 | Portuguese | |
Poesia/General | Adaga | 0 | 1.517 | 03/04/2015 - 22:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Luxúria em fase pouco avançada | 0 | 1.206 | 03/01/2015 - 21:48 | Portuguese | |
Poesia/General | Oração | 0 | 1.006 | 02/26/2015 - 23:54 | Portuguese | |
Poesia/General | O Espírito | 0 | 1.079 | 02/26/2015 - 23:13 | Portuguese | |
Poesia/General | Passeio do poeta | 0 | 1.499 | 02/26/2015 - 20:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Veneno | 0 | 1.375 | 02/11/2015 - 23:31 | Portuguese | |
Poesia/General | Quero ver o teu eu | 0 | 1.149 | 02/03/2015 - 21:54 | Portuguese | |
Poesia/General | Imaginação | 0 | 1.108 | 02/01/2015 - 19:44 | Portuguese | |
Poesia/General | Chuva | 0 | 1.159 | 01/22/2015 - 19:54 | Portuguese |
Add comment