Curtos dedos

Amarro-me eu, pl's beiços
E a mim mesmo, plas cordas que teço,
Não faz mal que sejam pequenas ou finas,
Assim tenho os mesmos lugares
No mundo onde me perder
E o fôlego todo,
Pra tecer coisas mais duráveis,
Qu’estes curtos dedos.

Sei que preciso de Primaveras em meu colar,
E do calor do Verão pra derreter o gelo,
No olhar e no beiços aramados,
Que resistem e me prendem a estas paredes
De cal e gesso, brancas como neve de gelo,
Duras do arame em estuque...

Jorge Santos (01/2014)

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Lunes, Enero 27, 2014 - 19:58

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