Mater
A ti, mulher, não pesa
o fardo da futilidade,
pois eis que te foi dado
o milagre da concepção,
ainda que só engravides
no coração.
E nem haverá
o peso da solidão,
pois as vidas que tu cria
preenchem toda alma vazia.
Em ti, fez-se a dádiva da maternidade.
A mais humana santidade.
Este poema é dedicado a todas as Mães e, especialmente, a Cristina Rodrigues, cuja generosa coragem fez o milagre ser duplo.
Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro, outono de 2015.
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Sábado, Mayo 9, 2015 - 19:00
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