Papillon

E porque Papillon deixou um pouco
de suas cores e de seu voo
sobre cada libélula trágica,
os deuses decretaram o reinicio das auroras
e a alforria dos poetas insanos
de tantos versos profanos.
Vai-te Papillon voaçante.
Eis-te sinfonia andante
em allegro delirante,
à frente da revoada heroica
em busca de Ártemis minóica,
a sempre desejada e nunca possuída,
deusa da noite esquecida.
Vai-te Papillon,
alado jasmim
de um tempo sem fim.
Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro. Outono de 2015.
Lettre la Art et la Culture
Submited by
Miércoles, Mayo 13, 2015 - 15:26
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2050 reads
Add comment