O Cavaleiro da Dinamarca.

Quando eu depuser, amarga
A madrugada na Dinamarca,
Será tarde noutro continente,
Quando for eu, um dia desses

Poeira ou folha agarrada,
Na marca do tempo d’andas,
Serei um pouco do nada,
Imprevisível, cioso e portada

Desperto pra todas
As majestosas madrugadas,

Quando eu pensar,
-vai valer a pena-
Abraçarei sem medo,
A inicial loucura,

Que tinha o aspecto
Da minha cara banda,

Estou decidido a ser decidido,
Embora não saiba a diferença,
Entre o decreto e o impulso,
E qual o mais eficiente dos 2,

Contudo decidi partir pro n/sei,
Contra tudo e contra todos,
Pois o conceito de arriscar,
Não tem decreto-lei ou pulso tatuado

Sinto o impulso na veia cava,
Conto com a reacção avulsa
Do coração este e oeste,

Duvido do calor que faz,
Duvido de tudo que faz pensar,
Duvido do sábio do asno,
Duvido até do ar em Março,

Duvido ter nascido autarca,
De uma relação de humanos,
Não duvido do sonho,
Que esta canção conta,

Do mar a mar, em braços
E repete na volta dele,
O meu frio pensar, cento e tal
Vezes certos, na Dinamarca.

Jorge Santos (02/2015)

http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

Viernes, Febrero 23, 2018 - 14:04

Ministério da Poesia :

Su voto: Nada Promedio: 5 (1 vote)

Joel

Imagen de Joel
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 semanas 4 días
Integró: 12/20/2009
Posts:
Points: 42009

Comentarios

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Joel

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General farol 0 2.717 12/16/2010 - 22:55 Portuguese
Poesia/General Na Pressa de Chegar 0 3.947 12/16/2010 - 22:54 Portuguese
Poesia/General Frases Partidas 0 1.858 12/16/2010 - 22:53 Portuguese
Poesia/General No cair do Medo 0 2.577 12/16/2010 - 22:52 Portuguese
Poesia/General Falta de definição 0 930 12/16/2010 - 22:50 Portuguese
Poesia/Intervención Voto em Branco 0 1.441 12/16/2010 - 22:49 Portuguese
Poesia/General Quem Sonhou o Amor 0 1.777 12/16/2010 - 22:47 Portuguese
Poesia/General O fim dos tempos 0 1.503 12/16/2010 - 22:45 Portuguese
Poesia/General Cordéis ,Seis 0 1.435 12/16/2010 - 22:40 Portuguese
Poesia/General Palavras Meias 0 1.340 12/16/2010 - 22:30 Portuguese
Poesia/General Y GREGO 0 2.016 12/16/2010 - 22:28 Portuguese
Poesia/General Muda esperança 0 1.620 12/16/2010 - 22:27 Portuguese
Poesia/General Sou D'tod'o TaMaNhO 0 1.554 12/16/2010 - 22:25 Portuguese
Poesia/General Cabra Cega 0 1.435 12/16/2010 - 22:23 Portuguese
Poesia/General Fuga do dia 0 1.046 12/16/2010 - 22:21 Portuguese
Poesia/Fantasía 0 1.420 12/16/2010 - 22:20 Portuguese
Poesia/Dedicada Um pouco de Tu 0 1.218 12/16/2010 - 22:17 Portuguese
Poesia/Fantasía O Licórnio 0 1.535 12/16/2010 - 22:16 Portuguese
Poesia/General Cheiro a beijo 0 1.233 12/16/2010 - 22:12 Portuguese
Poesia/General Viagem sem retorno 0 1.159 12/16/2010 - 22:05 Portuguese
Poesia/General Pouco m'importa 0 1.896 12/16/2010 - 22:03 Portuguese
Poesia/Fantasía Navio fantasma 0 2.191 12/16/2010 - 22:00 Portuguese
Poesia/General Lilith 0 1.290 12/16/2010 - 21:59 Portuguese
Poesia/Intervención Canção do pão 0 1.839 12/16/2010 - 21:54 Portuguese
Poesia/General O último poema 0 827 12/16/2010 - 21:52 Portuguese