O meu préstimo…
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Da Terra turba e eu nela aposte
E apenas nela, da margem noja,
Low-cost ou Prada céu-da-boca, (sei lá),
Sem que eu a ela acresça, em cena
Agora:- A minha aparente conquista,
Desta feira-d’aluguer e eu, louco-d‘aldeia,
Que se chama Terra-minha-acanhada,
-Não sei, ao menos, se me apregoaram
Devidamente à entrada em palco,
Mas ouso enfrentar-vos aos dois,
Passado e futuro, num só tempo,
Em via de ferro dupla e curva,
Sendo eminente, a catarse dum
Espírito meu, obediente sub-fogo-fátuo,
Não crendo seu supra-préstimo,
De vidente de feira da ladra,
Sem pago de mestre nem mester,
Pago por medalha grega d’vintém
Ou magro ornato de oiro pálido.
Joel Matos (11/2014)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2986 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Poeta em falta. | 10 | 418 | 03/22/2018 - 21:29 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nau d’fogo | 10 | 441 | 03/22/2018 - 21:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Omini Imperfectus | 10 | 1.655 | 03/22/2018 - 21:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ilhusão e optica ... | 10 | 479 | 03/22/2018 - 21:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Amadablam montanha perfeita | 10 | 584 | 03/22/2018 - 21:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Momentos Íntimos… | 10 | 589 | 03/22/2018 - 21:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ela ia e ele vinha | 10 | 1.012 | 03/22/2018 - 21:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por’Scrito | 10 | 925 | 03/22/2018 - 21:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | D’aquilo com quem simpatizo | 11 | 451 | 03/22/2018 - 18:14 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | acto de fé | 10 | 13.643 | 03/22/2018 - 17:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Intervención | fragil Terra | 10 | 4.277 | 03/22/2018 - 17:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pudesse estar eu no caixão comigo ao lado. | 10 | 221 | 03/22/2018 - 17:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | GR 11 (14 dias) | 10 | 307 | 03/22/2018 - 16:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Porque falo de mim… | 10 | 228 | 03/22/2018 - 16:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | John Muir in - Travels in Alaska | 10 | 593 | 03/22/2018 - 16:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Vivo numa casa sem vista certa | 10 | 315 | 03/22/2018 - 16:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pouco m’importa | 10 | 1.327 | 03/22/2018 - 16:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quem Sonhou o Amor…Doía-lhe apenas no Desejo | 10 | 309 | 03/22/2018 - 16:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Num tempo anterior ao tempo | 10 | 364 | 03/22/2018 - 16:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Navio Fantasma | 10 | 493 | 03/22/2018 - 16:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Bem’sei que a magia do fim dos oceanos mora no fundo dos meus olhos… | 10 | 358 | 03/22/2018 - 16:24 | Portuguese | |
Poesia/General | Cedo serei, sou … | 12 | 2.486 | 03/22/2018 - 11:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Solidão | 10 | 626 | 03/21/2018 - 19:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Licórnio | 10 | 472 | 03/21/2018 - 19:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Um pouco de Tudo | 10 | 844 | 03/21/2018 - 19:24 | Portuguese |
Comentarios
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,