O meu préstimo…
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Da Terra turba e eu nela aposte
E apenas nela, da margem noja,
Low-cost ou Prada céu-da-boca, (sei lá),
Sem que eu a ela acresça, em cena
Agora:- A minha aparente conquista,
Desta feira-d’aluguer e eu, louco-d‘aldeia,
Que se chama Terra-minha-acanhada,
-Não sei, ao menos, se me apregoaram
Devidamente à entrada em palco,
Mas ouso enfrentar-vos aos dois,
Passado e futuro, num só tempo,
Em via de ferro dupla e curva,
Sendo eminente, a catarse dum
Espírito meu, obediente sub-fogo-fátuo,
Não crendo seu supra-préstimo,
De vidente de feira da ladra,
Sem pago de mestre nem mester,
Pago por medalha grega d’vintém
Ou magro ornato de oiro pálido.
Joel Matos (11/2014)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2956 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | manhãs de manhas | 10 | 1.440 | 03/23/2018 - 19:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Modigliani | 10 | 2.228 | 03/23/2018 - 19:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicada | Gladya | 10 | 3.330 | 03/23/2018 - 19:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O meu reino é ser lembrado … | 10 | 1.213 | 03/23/2018 - 19:13 | Portuguese | |
Poesia/General | Tudo acaba aonde começou... | 10 | 2.587 | 03/23/2018 - 19:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Por cada desejo | 10 | 1.679 | 03/23/2018 - 19:04 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando eu despir a veste que me liga a este mundo | 10 | 1.237 | 03/23/2018 - 19:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Hades,Rei do mundo escuro | 10 | 914 | 03/23/2018 - 18:59 | Portuguese | |
Poesia/General | Pobre senil que conta o tempo e passa de rompante | 10 | 1.693 | 03/23/2018 - 18:57 | Portuguese | |
Poesia/General | O meu parceiro "O" Positivo | 10 | 1.415 | 03/23/2018 - 18:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Em pó mudo … | 10 | 208 | 03/23/2018 - 18:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Finjo compreender os outros … | 10 | 483 | 03/23/2018 - 18:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Receio ser eu mesmo nada. | 10 | 930 | 03/23/2018 - 18:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Do que me vai na alma) | 10 | 1.000 | 03/23/2018 - 18:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sal sagrado | 10 | 1.314 | 03/23/2018 - 17:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Diverso-me a julgar, excede-me o compreender. | 10 | 724 | 03/23/2018 - 17:26 | Portuguese | |
Poesia/General | Sei valer,apenas isto. | 10 | 2.329 | 03/23/2018 - 17:23 | Portuguese | |
Poesia/Erótico | Atravessar-te em festa | 10 | 1.370 | 03/23/2018 - 16:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Expiração | 11 | 2.710 | 03/23/2018 - 14:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicada | me & Sophy | 10 | 3.095 | 03/23/2018 - 13:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | destituição humana | 10 | 3.120 | 03/23/2018 - 13:41 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | do que sei | 10 | 3.113 | 03/23/2018 - 13:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | traduz | 10 | 2.529 | 03/23/2018 - 11:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | estibordo | 10 | 3.052 | 03/23/2018 - 11:41 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Intervención | alem da cor | 10 | 3.605 | 03/23/2018 - 11:40 | Portuguese |
Comentarios
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,