Calmo
Calmo como o sangue
Enxuto como um cálice
O que sofro nem volume
Tem, utilidade ou afago
De fruta no mercado
Calmo à meia semana afora
Calmo o mosto eu suposto
Guerreiro do fogo-fátuo
Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
De espada e lume
Calmo como areia ou saque
Em rescaldo de combate
É o meu nome secreto/salmo
Compraz-me a vida
E um século-meio a esperar
Algo de quem não me acusa
Enxuto como um cálice
Calmo como sangue
O que sofro tem o volume
Que cabe na minha tranquila
Vontade à justa e no cálice
Da dita breve, difusa vida,
A palma…
Joel Matos 01/2016
http://joel-matos.blogspot.com
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Viernes, Marzo 2, 2018 - 17:30
Ministério da Poesia :
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Comentarios
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eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
Joel, grata...
... pela leitura e atenção dadas a escritos quase virgens de metáforas.
Passados uns sete anos, é assim que os vejo. Hoje, já estou sou uma corruptora de palavras (sorrio)
(Apreciei, sobremaneira, a subtileza e o jogo de palavras, neste poema)
obrigado eu tb
obrigado eu tb
Compraz-me a vida E um
Compraz-me a vida
E um século-meio a esperar
Algo de quem não me acusa