CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Calmo
Calmo como o sangue
Enxuto como um cálice
O que sofro nem volume
Tem, utilidade ou afago
De fruta no mercado
Calmo à meia semana afora
Calmo o mosto eu suposto
Guerreiro do fogo-fátuo
Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
De espada e lume
Calmo como areia ou saque
Em rescaldo de combate
É o meu nome secreto/salmo
Compraz-me a vida
E um século-meio a esperar
Algo de quem não me acusa
Enxuto como um cálice
Calmo como sangue
O que sofro tem o volume
Que cabe na minha tranquila
Vontade à justa e no cálice
Da dita breve, difusa vida,
A palma…
Joel Matos 01/2016
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2861 leituras
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/Geral | Notas de um velho nojento | 29 | 5.101 | 04/01/2025 - 10:16 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Ricardo Reis | 37 | 3.097 | 04/01/2025 - 10:04 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Insha’Allah | 44 | 3.040 | 04/01/2025 - 10:03 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | São como nossas as lágrimas | 10 | 2.435 | 04/01/2025 - 10:02 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Recordo a papel de seda | 19 | 1.023 | 04/01/2025 - 10:00 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Duvido do que sei, | 10 | 861 | 04/01/2025 - 09:58 | Português | |
| Poesia/Geral | Entreguei-me a quem eu era | 10 | 1.130 | 04/01/2025 - 09:56 | Português | |
| Poesia/Geral | Cedo serei eu | 10 | 1.190 | 04/01/2025 - 09:55 | Português | |
| Poesia/Geral | Não existo senão por’gora … | 10 | 1.553 | 04/01/2025 - 09:54 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Cada passo que dou | 15 | 3.129 | 03/28/2025 - 22:11 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Quem sou … | 16 | 4.043 | 03/28/2025 - 22:08 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | A essência do uso é o abuso, | 14 | 5.327 | 03/28/2025 - 22:08 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Percas, Carpas … | 12 | 1.092 | 02/12/2025 - 10:38 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Tomara poder tocar-lhes, | 12 | 1.266 | 02/11/2025 - 18:58 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Pois que vida não tem alma | 20 | 902 | 02/11/2025 - 18:37 | Português | |
| Poesia/Geral | Pra lá do crepúsculo | 30 | 4.775 | 03/06/2024 - 12:12 | Português | |
| Poesia/Geral | Por onde passo não há s’trada. | 30 | 5.888 | 02/18/2024 - 21:21 | Português | |
| Poesia/Geral | Sonhei-me sonhando, | 17 | 6.283 | 02/12/2024 - 17:06 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | A alegria que eu tinha | 23 | 7.778 | 12/11/2023 - 21:29 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | (Creio apenas no que sinto) | 17 | 3.327 | 12/02/2023 - 11:12 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Vamos falar de mapas | 15 | 9.403 | 11/30/2023 - 12:20 | Português | |
| Poesia/Geral | Entrego-me a quem eu era, | 28 | 4.106 | 11/28/2023 - 11:47 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O Homem é um animal “púbico” | 11 | 6.842 | 11/26/2023 - 19:59 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | No meu espírito chove sempre, | 12 | 3.162 | 11/24/2023 - 13:42 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Os destinos mil de mim mesmo. | 21 | 8.319 | 11/24/2023 - 13:42 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
Joel, grata...
... pela leitura e atenção dadas a escritos quase virgens de metáforas.
Passados uns sete anos, é assim que os vejo. Hoje, já estou sou uma corruptora de palavras (sorrio)
(Apreciei, sobremaneira, a subtileza e o jogo de palavras, neste poema)
obrigado eu tb
obrigado eu tb
Compraz-me a vida E um
Compraz-me a vida
E um século-meio a esperar
Algo de quem não me acusa