Com a mesa encostada aos lábios…
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2834 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Voltam não. | 0 | 2.279 | 02/05/2014 - 20:30 | Portuguese | |
Poesia/General | Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento. | 0 | 3.093 | 02/04/2014 - 17:11 | Portuguese | |
Poesia/General | Inda que longe pareça. | 0 | 3.701 | 02/01/2014 - 09:13 | Portuguese | |
Poesia/General | O dia em que decidi morrer. | 0 | 4.520 | 01/28/2014 - 18:18 | Portuguese | |
Poesia/General | Curtos dedos | 0 | 2.561 | 01/27/2014 - 18:58 | Portuguese | |
Poesia/General | Imprevisivel | 0 | 3.473 | 01/24/2014 - 10:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Noção de tudo ser menor que nada | 0 | 2.631 | 01/23/2014 - 17:14 | Portuguese | |
Poesia/General | Estátuas de cal-viva. | 0 | 2.654 | 01/21/2014 - 16:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Poeta acerca | 0 | 2.792 | 01/14/2014 - 17:38 | Portuguese | |
Poesia/General | O ruído da rua... | 3 | 2.507 | 12/04/2013 - 21:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Como um pensamento que te s'crevo... | 0 | 2.695 | 11/22/2013 - 16:27 | Portuguese | |
Poesia/General | Daqui até ao fim é um pulo | 0 | 2.336 | 11/20/2013 - 15:48 | Portuguese | |
Poesia/General | Às outras coisas que de mim conheço... | 0 | 2.752 | 11/20/2013 - 15:46 | Portuguese | |
Poesia/General | Nem os olhos m'alembram... | 3 | 3.568 | 11/19/2013 - 17:14 | Portuguese | |
Poesia/General | Diáfana Profissão... | 0 | 5.798 | 11/19/2013 - 15:47 | Portuguese | |
Poesia/General | Não paro,não escolho e não leio... | 0 | 4.122 | 11/19/2013 - 15:46 | Portuguese | |
Prosas/Otros | O regressO | 0 | 3.445 | 11/18/2013 - 10:09 | Portuguese | |
Prosas/Otros | Mad'In China... | 0 | 3.765 | 11/18/2013 - 10:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Lágrimas de Pedra... | 0 | 2.837 | 11/18/2013 - 10:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Pleno de sonhos | 0 | 1.802 | 11/18/2013 - 10:04 | Portuguese | |
Poesia/General | Deus,que é feito de ti... | 0 | 2.431 | 11/18/2013 - 10:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Sei que um demente não pode ser levado a sério... | 0 | 4.997 | 11/15/2013 - 15:51 | Portuguese | |
Poesia/General | A casa dos sonhos | 0 | 2.831 | 11/15/2013 - 15:50 | Portuguese | |
Poesia/General | E já nem certo estou do meu pensamento. | 0 | 3.355 | 11/15/2013 - 15:49 | Portuguese | |
Poesia/General | Como se fosse do céu... seu dono | 0 | 3.176 | 11/13/2013 - 12:23 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estrelas
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com