Às Margens do Rio Paraguai
Em um dos lugares mais bonito da terra
Às margens do Rio Paraguai formoso
Ergue-se a princesinha,
Cáceres, de sonho tão ditoso.
Uma cidade bicentenária
De histórias e lendas sedutoras
Que abriga em seu seio as diferentes famílias
Que dessa sociedade são construtoras.
Casarões antigos retratam o passado
De pessoas que aqui lutaram para essa construção
Contrastam com o moderno
De mentes que fazem a revolução.
O pôr-do-sol no cais
É um espetáculo feito pelo criador
Onde os poetas e pensadores
Registram suas histórias de muito valor.
Ao olhar a destruição que fazem contigo
Os olhos choram a tristeza
De uma sociedade ambiciosa
Que só pensam construir a beleza.
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Modificando, de forma predatória,
Tudo que foi construido aqui.
A Ponte Branca já não existe mais.
Pois, foi destruida sem piedade
Ela que contava grande história da cidade
Hoje, deixa apenas saudade.
Até quando o homem moderno
Que se diz civilizado e progressista
Vai destruir as belezas de ti
Por um ideal narcisista?
Obs: Este poema surge da indignação pela destruição das nossas belezas naturais. É um apelo, um grito de alerta.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
http://cinehistoriaojs.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 3384 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamientos | Por aqui | 7 | 142 | 05/10/2025 - 21:59 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | O rosto nu do coração | 7 | 159 | 05/10/2025 - 14:55 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Dor sem palavras | 7 | 164 | 05/09/2025 - 23:00 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O que buscas? | 7 | 322 | 05/09/2025 - 01:15 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O último suspiro | 7 | 206 | 05/06/2025 - 20:01 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Viver é mais que existir | 7 | 267 | 05/05/2025 - 19:09 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Saudade, ciúme e desespero | 7 | 278 | 05/05/2025 - 03:45 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Febre mansa | 7 | 369 | 05/04/2025 - 14:00 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Esperança e vontade | 7 | 204 | 05/03/2025 - 13:56 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | O que realmente importa? | 7 | 1.396 | 05/02/2025 - 14:31 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O tempo é espelho | 7 | 487 | 05/01/2025 - 13:33 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Não é rebeldia | 7 | 245 | 04/30/2025 - 21:13 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Quando amar é um crime | 7 | 418 | 04/29/2025 - 20:19 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O outro lado da História | 7 | 437 | 04/28/2025 - 20:57 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | A memória do meu futuro | 7 | 693 | 04/27/2025 - 14:40 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Alguns encontros | 7 | 633 | 04/27/2025 - 03:36 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Te amar me pesa | 7 | 463 | 04/26/2025 - 02:32 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | A geração ansiosa | 7 | 257 | 04/24/2025 - 22:31 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) | 7 | 443 | 04/23/2025 - 20:16 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) | 7 | 494 | 04/22/2025 - 21:17 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) | 7 | 315 | 04/21/2025 - 17:35 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Os caminhos da razão | 7 | 580 | 04/20/2025 - 23:11 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Próximo do infinito | 7 | 238 | 04/20/2025 - 14:25 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Indubitável | 7 | 375 | 04/19/2025 - 18:29 | Portuguese | |
Poesia/Alegria | Saber viver | 7 | 426 | 04/19/2025 - 13:55 | Portuguese |
Comentarios
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mostra a destruição que a famosa construção do homem, faz com a natureza, tudo vira pura destruição.
Uma linda poesia ecológica e deperservação.
Parabens.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Fantástico, o que fazes com as palaras...
De facto é lamentável o que se faz ou desfaz na terra que nos acolhe
Gostei do teu carinho
Beijos
Dolores
Re: Às Margens do Rio Paraguai
perfeito, devemos todos nós conservar as nossas belezas naturais, gostei imenso, parabens
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Caceres linda e amada... Que saudades sinto de ti... Estou longe pra poder tratar-me da saude, mas de Caceres jamais esquecerei nao!
Sinto falta tambem do coreto da praca Barao... (Ja nao existe mais...) E as fazendas Facao e outras... Com seus lindos casaroes... Falta a conservacao!
Caceres e Rio Paraguai um amor sem fim! (leia Odair eu que fiz) Estou com saudades da terra onde nasci. Abracos...
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Um dos meus favoritos ;-)
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Penso que temos que utilizar de todos os meios possíveis para combater a destrução do nosso planeta... a poesia é uma dessas formas.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Aplausos...
:-) Vamos reivindicar :-?
Re: Às Margens do Rio Paraguai
A poesia pode ser um instrumento privilegiado para denunciar a ação predatória sobre a natureza. Poesia com todo sentido.
Parabéns!
Sandra.