Às Margens do Rio Paraguai
Em um dos lugares mais bonito da terra
Às margens do Rio Paraguai formoso
Ergue-se a princesinha,
Cáceres, de sonho tão ditoso.
Uma cidade bicentenária
De histórias e lendas sedutoras
Que abriga em seu seio as diferentes famílias
Que dessa sociedade são construtoras.
Casarões antigos retratam o passado
De pessoas que aqui lutaram para essa construção
Contrastam com o moderno
De mentes que fazem a revolução.
O pôr-do-sol no cais
É um espetáculo feito pelo criador
Onde os poetas e pensadores
Registram suas histórias de muito valor.
Ao olhar a destruição que fazem contigo
Os olhos choram a tristeza
De uma sociedade ambiciosa
Que só pensam construir a beleza.
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Modificando, de forma predatória,
Tudo que foi construido aqui.
A Ponte Branca já não existe mais.
Pois, foi destruida sem piedade
Ela que contava grande história da cidade
Hoje, deixa apenas saudade.
Até quando o homem moderno
Que se diz civilizado e progressista
Vai destruir as belezas de ti
Por um ideal narcisista?
Obs: Este poema surge da indignação pela destruição das nossas belezas naturais. É um apelo, um grito de alerta.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
http://cinehistoriaojs.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 4605 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
| Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío |
Idioma | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Desilusión | O que parecia amor | 7 | 247 | 12/26/2025 - 13:33 | Portuguese | |
| Poesia/Desilusión | Pensar em você não é escolha | 7 | 49 | 12/25/2025 - 14:11 | Portuguese | |
| Poesia/Pasión | A chave dos desejos | 7 | 43 | 12/25/2025 - 14:06 | Portuguese | |
| Poesia/Amor | O que o coração está sentindo | 7 | 362 | 12/23/2025 - 14:47 | Portuguese | |
| Poesia/Amor | Ser escravo do amor | 7 | 79 | 12/23/2025 - 14:38 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Verdades fabricadas | 7 | 437 | 12/23/2025 - 14:30 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | O fardo de entender as coisas | 7 | 376 | 12/21/2025 - 13:40 | Portuguese | |
| Poesia/Amor | Há no teu olhar | 7 | 68 | 12/21/2025 - 13:36 | Portuguese | |
| Poesia/Intervención | Casas em ruínas no centro de Cáceres | 7 | 173 | 12/21/2025 - 13:32 | Portuguese | |
| Poesia/Pensamientos | Vivos no hoje que não existe | 7 | 192 | 12/18/2025 - 12:42 | Portuguese | |
| Poesia/Amor | As delícias do seu amor | 7 | 140 | 12/18/2025 - 12:38 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Ver é um ato de vontade | 7 | 258 | 12/18/2025 - 12:34 | Portuguese | |
| Poesia/Desilusión | Digo que é o vento | 10 | 301 | 12/18/2025 - 12:30 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicada | Ode ao Marco do Jauru | 7 | 328 | 11/01/2025 - 12:33 | Portuguese | |
| Poesia/Desilusión | Libertação | 7 | 376 | 11/01/2025 - 12:32 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Os inúteis | 7 | 523 | 11/01/2025 - 12:30 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Caminhar entre pedras | 7 | 377 | 10/30/2025 - 21:50 | Portuguese | |
| Poesia/Pensamientos | O fardo da vida adulta | 7 | 345 | 10/30/2025 - 21:49 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | O incômodo da poesia | 7 | 315 | 10/30/2025 - 21:47 | Portuguese | |
| Poesia/Pensamientos | Nos bancos escolares | 7 | 471 | 10/29/2025 - 21:55 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Até o limite do silêncio | 8 | 251 | 10/29/2025 - 21:54 | Portuguese | |
| Poesia/Desilusión | No vazio | 7 | 304 | 10/29/2025 - 21:53 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | O conhecimento | 28 | 443 | 10/29/2025 - 21:52 | Portuguese | |
| Poesia/Pasión | Toque ardente | 7 | 296 | 10/28/2025 - 21:04 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Não faço barulho | 7 | 365 | 10/28/2025 - 21:02 | Portuguese |






Comentarios
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mostra a destruição que a famosa construção do homem, faz com a natureza, tudo vira pura destruição.
Uma linda poesia ecológica e deperservação.
Parabens.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Fantástico, o que fazes com as palaras...
De facto é lamentável o que se faz ou desfaz na terra que nos acolhe
Gostei do teu carinho
Beijos
Dolores
Re: Às Margens do Rio Paraguai
perfeito, devemos todos nós conservar as nossas belezas naturais, gostei imenso, parabens
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Caceres linda e amada... Que saudades sinto de ti... Estou longe pra poder tratar-me da saude, mas de Caceres jamais esquecerei nao!
Sinto falta tambem do coreto da praca Barao... (Ja nao existe mais...) E as fazendas Facao e outras... Com seus lindos casaroes... Falta a conservacao!
Caceres e Rio Paraguai um amor sem fim! (leia Odair eu que fiz) Estou com saudades da terra onde nasci. Abracos...
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Um dos meus favoritos ;-)
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Penso que temos que utilizar de todos os meios possíveis para combater a destrução do nosso planeta... a poesia é uma dessas formas.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Aplausos...
:-) Vamos reivindicar :-?
Re: Às Margens do Rio Paraguai
A poesia pode ser um instrumento privilegiado para denunciar a ação predatória sobre a natureza. Poesia com todo sentido.
Parabéns!
Sandra.