A morte no meu cigarro

A minha mota... o meu diário, a morte no meu cigarro.

De tarde onde deito a cabeça nos livros vou segredar uma canção romântica.

Não sei se as palavras dos livros são justas.

A minha mota, o meu diário, o meu grande amor no cume da montanha.

Não sei deitar as cartas, não conheço a musica, contaram que fala do futuro, que é algo sobre a chuva e isso no fundo nada tem a ver com a miséria.

Tenho a rua no corpo, não consigo imaginar o jogo
ter o diluvio nos olhos.

A morte no meu cigarro.

Lobo

Submited by

Domingo, Agosto 30, 2009 - 11:25

Poesia :

Sin votos aún

lobo

Imagen de lobo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 6 años 33 semanas
Integró: 04/26/2009
Posts:
Points: 2592

Comentarios

Imagen de FlaviaAssaife

Re: A morte no meu cigarro

Tema complexo, mas que vc descreve de forma sútil como as pessoas se entregam aos vícios e não percebem o que há a sua volta...até que morrem... elas e o vício. Gostei. :-)

Imagen de Alcantra

Re: A morte no meu cigarro

lobo, ritmaste com graciosidade tais palavras esfumaçantes em imagens que nos embalam como no expelir de fumaça depois dum trago domorado, mas mais do que isso vem a significância e o toque criativo da sensação.
"Tenho a rua no corpo, não consigo imaginar o jogo
ter o diluvio nos olhos."

ótimo!

Alcantra

Imagen de ÔNIX

Re: A morte no meu cigarro

Esfumou-se a vida assim como o cigarro. Mas o futuro é a vida ainda, depois do dilúvio dos teus olhos

Adoro saber-te por aqui

Bjs

Dolores

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of lobo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Prosas/Pensamientos a palavra dentro do corpo 0 1.658 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Otros Não estava nos livros essa angustia 0 1.383 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Pensamientos Há aquele momento em que o gesto decide criar o mundo 0 1.164 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Otros Por cima do muro 0 1.597 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Contos A nuvem que é um anjo e que me quer levar para casa 0 1.028 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Pensamientos A fragilidade do mundo 0 895 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Otros desassunto 0 1.588 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Ficção Cientifica O desafinador de criações 0 1.623 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Otros Os meus gastos dias 0 768 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Otros Deitou-lhe terra sobre os pés 0 1.177 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Otros gatos entre paginas 0 995 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Contos Vais começar a voar 0 1.104 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Poesia/Aforismo O que se pode fazer quando a noite dorme no teatro 0 1.248 11/18/2010 - 16:32 Portuguese
Poesia/Aforismo Em s Bento ou água benta ou atrevimento 0 1.838 11/18/2010 - 16:27 Portuguese
Poesia/Aforismo Os soldados mostram ás estrelas ferimentos de guerra 0 871 11/18/2010 - 16:27 Portuguese
Poesia/Aforismo o entendimento completo da morte. 0 727 11/18/2010 - 16:15 Portuguese
Poesia/Aforismo O corpo cansado descançou nos livros 0 1.239 11/18/2010 - 16:15 Portuguese
Poesia/Dedicada Agora é a água dentro dele que canta 0 1.224 11/18/2010 - 16:08 Portuguese
Poesia/Comedia Faço a barba com a caligrafia dos poemas 0 654 11/18/2010 - 16:01 Portuguese
Poesia/Aforismo Esclarecimento 0 1.700 11/17/2010 - 23:41 Portuguese
Poesia/Comedia Anda alguem a desacertar o relogio do mundo parte 2 0 1.056 11/17/2010 - 23:41 Portuguese
Poesia/Aforismo Na rua havia homens feridos 1 920 09/16/2010 - 16:32 Portuguese
Prosas/Cartas Carta 1 2.675 09/15/2010 - 21:31 Portuguese
Poesia/Aforismo Quebrasse o frágil vidro do relógio, 2 1.694 09/11/2010 - 01:52 Portuguese
Poesia/Aforismo Quero ouvir outra vez 1 1.106 09/10/2010 - 03:52 Portuguese