Um mundo doente
A morte espreita por todos os lados
E já não se fala os nomes dos que morreram
São números
Números que aumentam dia a dia
E causam desespero em milhares de pessoas no mundo
Um mundo doente pelo vírus.
Enquanto isso as praias estão cheias
Os bares estão cheios
E jovens levando o vírus para casa
Para matar os idosos e doentes
Um mundo doente pelo egoísmo
Pela falta de sensibilidade de milhares de pessoas.
É preciso parar tudo, dizem uns
Sem saber que a fome não para
Quem há de sustentar uma família inteira sem recursos?
Um mundo doente pela falta de emprego.
Milhares desabrigados pelas cheias dos rios
E casas sendo saqueadas em meio a esse caos
Como pode alguém ter a coragem de roubar
As poucas coisas de seu semelhante?
Um mundo doente pela falta de compaixão.
Para onde caminha a humanidade?
Eis a grande pergunta que perpassa nossa alma
E por que tanta violência?
Um mundo doente pela violência desenfreada
Pela corrupção
E pela ausência de amor no coração.
Um mundo doente pela ausência
Pelo abandono de quem deveria cuidar
De quem deveria dar amor.
Por que tanto sofrimento no mundo?
Por que tanta dor?
Desgoverno de uns, descaso de outros
Dinheiro público desviado para benefícios próprios
Vidas ceifadas pela omissão do estado
Até quando será assim?
Quando, onde e por que entrou a maldade no mundo?
Um mundo doente pelo distanciamento do seu Criador
O mundo jaz no maligno
O príncipe deste mundo veio para roubar, matar e destruir
E é isso que ele está fazendo.
Até quando será isso?
Ah! Não será assim para sempre, eu sei
A dor e a morte não existiam na criação
E não existirá na nova terra
Onde Cristo reinará.
Ele veio para dar vida em abundância
E quando Ele reinar tudo ficará bem
Porque Jesus é o que levou sobre si todas as nossas dores
Pelas suas pisaduras fomos sarados.
O mundo sem Deus está doente
Mas, aqueles que confiam no Senhor,
São como os montes de Sião que não se abalam
Mil podem cair a nossa direita e dez mil a nossa esquerda
Mas nós não seremos atingidos
Porque o Senhor é o nosso refúgio e fortaleza
Socorro bem presente na angústia.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte
Não temerei mal algum.
Entrega teu caminho ao Senhor
Confia nEle e Ele tudo fará para cuidar de você.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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