O que não podem roubar de mim
Hoje um larápio furtou-me. Levou uma mochila escolar onde estava o meu material de trabalho. Notebook, cadernos com anotações, livros de estudos, pendrives, chaves, estojo escolar e outros materiais menores. Também, estava no bolso da mochila a minha carteira com todos os meus documentos, cartões de créditos, cartão de vacina e algum dinheiro que tinha para abastecer até o final do mês. Em um momento de descuido de minha parte (afinal, eu esqueci de trancar o carro) o larápio, que na minha opinião já sondava os meus hábitos de chegada em casa, levou esse material.
A maioria são materiais que, com trabalho, consigo de volta com o tempo. No entanto, na minha mochila também estava a minha agenda do ano onde escrevia o meu devocional todos os dias. Se não recuperá-la eu não sei se consigo escrever ou lembrar o que escrevi nas minhas manhãs de meditações. Só espero que a leitura desse devocional possa fazer o efeito necessário na vida de quem ler. Fiz o Boletim de Ocorrências, cancelei os cartões e me preparei para dar sequência na minha vida, agora com mais atenção aos detalhes, como, por exemplo, não esquecer de trancar o carro.
Tudo isso, no entanto, me fez refletir sobre uma coisa. O que aconteceu comigo é desagradável. Não desejo para ninguém, mas nos ensina lições preciosas. Eu pude refletir que não temos segurança. Estamos sendo vigiados o tempo todo. O mundo capitalista é uma porcaria. Alguém vai comprar a maioria dos meus materiais por um preço irrisório. Talvez nem sirva para o ladrão que se apropriou indevidamente de material que levei anos para escrever. No entanto, uma coisa pude refletir. Tudo neste mundo é passageiro. Tudo é supérfluo. Tudo é banal.
Continuarei a escrever. Continuarei a trabalhar. Continuarei a lutar. Ninguém pode roubar os meus sonhos. Ninguém furtará os meus objetivos. Porque eles não são materiais, eles são subjetivos. Estão no meu coração e na minha mente. Documentos eu faço outros. Notebook, eu compro outro. Mas, a minha esperança em Deus, a minha salvação, a minha comunhão com o meu Criador. Isso, ninguém poderá roubar. Isso ninguém irá furtar porque está escondido em Deus.
Oro para que o Senhor tenha misericórdia da pessoa que pegou a minha mochila. Que o Espírito Santo possa falar em seu coração. Que ele sinta a necessidade da salvação tocar em seu coração. Por mim ele já está perdoado!
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Prosas :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 10765 reads
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamientos | Escultor de silêncios | 7 | 169 | 04/16/2025 - 22:20 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Tarde silenciosa | 7 | 257 | 04/15/2025 - 21:08 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | A lembrança dela | 7 | 172 | 04/14/2025 - 23:19 | Portuguese | |
Poesia/Alegria | Nas ruas de terra batida | 7 | 288 | 04/13/2025 - 18:48 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Desejo no olhar | 7 | 353 | 04/13/2025 - 13:37 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Deixar de te amar? | 7 | 341 | 04/13/2025 - 03:07 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Janelas do ser | 7 | 306 | 04/12/2025 - 02:22 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O vento pode ser ameaçador | 7 | 248 | 04/09/2025 - 01:14 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Podia ser uma canção de amor | 7 | 616 | 04/08/2025 - 20:43 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Admiração | 7 | 218 | 04/07/2025 - 21:38 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O homem feito em palavras | 7 | 595 | 04/06/2025 - 15:49 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Natureza morta em luz de neon | 7 | 547 | 04/05/2025 - 20:17 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Entre concretos e sonhos | 7 | 486 | 04/05/2025 - 01:13 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A pedra de Sísifo | 7 | 219 | 04/03/2025 - 22:57 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Vou insistir | 7 | 525 | 04/03/2025 - 20:29 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Ela é | 7 | 306 | 04/02/2025 - 20:03 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Sem sentido | 7 | 437 | 04/01/2025 - 23:58 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Quando me olhas | 7 | 408 | 03/31/2025 - 20:38 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O homem eterno | 7 | 514 | 03/30/2025 - 12:43 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O rei amaldiçoado e o homem só | 7 | 550 | 03/30/2025 - 01:34 | Portuguese | |
Poesia/Amor | A chegada | 7 | 615 | 03/29/2025 - 00:05 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | O paradoxo da urgência | 7 | 306 | 03/28/2025 - 21:24 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Entre os cacos | 7 | 1.085 | 03/26/2025 - 20:58 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Justiça | 7 | 244 | 03/25/2025 - 22:58 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Simplicidade | 7 | 382 | 03/24/2025 - 23:35 | Portuguese |
Add comment