E eu deixei meus olhos
E eu deixei meus olhos
Sobre a mesa que são
Doze a contar do centro
Os meus dedos que dizem
Quem sou não, pauso
A minh’alma na pele
E admito ter deixado
De morar em mim
E morro no que deixei
Por entre os dedos
Ou seja um amor inteiro
Por habitar, suponho
No centro que a mesa
Tem, um céu doce…
Doze olhos meus
Que deixei no campo,
No entanto a contar
Me perco e na pele
Dos seios teus serei
Boca, Onde deixei
Meus olhos não ando
Nem mando este
Coração lá passar, passeando
O que sinto
Por uma outra,
Uma-outra-mesa…
Preciso separar dos meus,
Pois olhos são estados,
Dois p’las minhas contas,
E eu a olhar procurando
Explicar o que vejo a quem
Quer quer seja
Mais olhos que boca ou tenha
Sentimentos vulgares,
De farsa ou
Habilidade de acrobata,
Cor de rocha, rosto meu …
Jorge Santos (Fevereiro 2022)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 3164 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Bebe da minha Alma | 2 | 2.539 | 12/17/2010 - 00:11 | Portuguese | |
Poesia/General | solidão | 0 | 3.845 | 12/16/2010 - 23:18 | Portuguese | |
Poesia/General | Ela ia e Ele vinha | 0 | 4.551 | 12/16/2010 - 23:17 | Portuguese | |
Poesia/General | O templo | 0 | 3.694 | 12/16/2010 - 23:15 | Portuguese | |
Poesia/General | Tear | 0 | 4.097 | 12/16/2010 - 22:00 | Portuguese | |
Poesia/General | sei o Motivo | 0 | 4.443 | 12/16/2010 - 21:59 | Portuguese | |
Poesia/General | Elegia ao Silêncio | 0 | 4.751 | 12/16/2010 - 21:58 | Portuguese | |
Poesia/General | A margem de Ti | 0 | 3.119 | 12/16/2010 - 21:57 | Portuguese | |
Poesia/General | farol | 0 | 3.925 | 12/16/2010 - 21:55 | Portuguese | |
Poesia/General | Na Pressa de Chegar | 0 | 6.097 | 12/16/2010 - 21:54 | Portuguese | |
Poesia/General | Frases Partidas | 0 | 3.363 | 12/16/2010 - 21:53 | Portuguese | |
Poesia/General | No cair do Medo | 0 | 4.271 | 12/16/2010 - 21:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Falta de definição | 0 | 2.690 | 12/16/2010 - 21:50 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Voto em Branco | 0 | 3.223 | 12/16/2010 - 21:49 | Portuguese | |
Poesia/General | Quem Sonhou o Amor | 0 | 3.147 | 12/16/2010 - 21:47 | Portuguese | |
Poesia/General | O fim dos tempos | 0 | 2.198 | 12/16/2010 - 21:45 | Portuguese | |
Poesia/General | Cordéis ,Seis | 0 | 2.565 | 12/16/2010 - 21:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Palavras Meias | 0 | 2.061 | 12/16/2010 - 21:30 | Portuguese | |
Poesia/General | Y GREGO | 0 | 3.202 | 12/16/2010 - 21:28 | Portuguese | |
Poesia/General | Muda esperança | 0 | 2.402 | 12/16/2010 - 21:27 | Portuguese | |
Poesia/General | Sou D'tod'o TaMaNhO | 0 | 4.678 | 12/16/2010 - 21:25 | Portuguese | |
Poesia/General | Cabra Cega | 0 | 3.748 | 12/16/2010 - 21:23 | Portuguese | |
Poesia/General | Fuga do dia | 0 | 2.289 | 12/16/2010 - 21:21 | Portuguese | |
Poesia/Fantasía | Gê | 0 | 1.542 | 12/16/2010 - 21:20 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Um pouco de Tu | 0 | 1.714 | 12/16/2010 - 21:17 | Portuguese |
Comentarios
E eu deixei meus olhos Sobre
E eu deixei meus olhos
Sobre a mesa que são
Doze a contar do centro
Os meus dedos que dizem
Quem sou não, pauso
A minh’alma na pele
E admito ter deixado
De morar em mim
E morro no que deixei
Por entre os dedos
Ou seja um amor inteiro
Por habitar, suponho
No centro que a mesa
Tem, um céu doce…
Doze olhos meus
Que deixei no campo,
No entanto a contar
Me perco e na pele
Dos seios teus serei
Boca, Onde deixei
Meus olhos não ando
Nem mando este
Coração lá passar, passeando
O que sinto
Por uma outra,
Uma-outra-mesa…
Preciso separar dos meus,
Pois olhos são estados,
Dois p’las minhas contas,
E eu a olhar procurando
Explicar o que vejo a quem
Quer quer seja
Mais olhos que boca ou tenha
Sentimentos vulgares,
De farsa ou
Habilidade de acrobata,
Cor de rocha, rosto meu …
Jorge Santos (Fevereiro 2022)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
E eu deixei meus olhos Sobre
E eu deixei meus olhos
Sobre a mesa que são
Doze a contar do centro
Os meus dedos que dizem
Quem sou não, pauso
A minh’alma na pele
E admito ter deixado
De morar em mim
E morro no que deixei
Por entre os dedos
Ou seja um amor inteiro
Por habitar, suponho
No centro que a mesa
Tem, um céu doce…
Doze olhos meus
Que deixei no campo,
No entanto a contar
Me perco e na pele
Dos seios teus serei
Boca, Onde deixei
Meus olhos não ando
Nem mando este
Coração lá passar, passeando
O que sinto
Por uma outra,
Uma-outra-mesa…
Preciso separar dos meus,
Pois olhos são estados,
Dois p’las minhas contas,
E eu a olhar procurando
Explicar o que vejo a quem
Quer quer seja
Mais olhos que boca ou tenha
Sentimentos vulgares,
De farsa ou
Habilidade de acrobata,
Cor de rocha, rosto meu …
Jorge Santos (Fevereiro 2022)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com