Se não sabes para onde vais

Perdido em meio ao turbilhão de pensamentos
Caminha pelo grande labirinto
Sem saber o que o espera na próxima curva
Tudo parece tão confuso
Na mente que não sabe nem mesmo o que pensar
Quando acreditava ter um final feliz.

Quem pode acreditar em histórias assim?
Nunca houve uma certeza absoluta de nada
Apenas conjecturas
Falácias de um tempo obscuro da humanidade
Quando ainda tinham o terceiro olho
O conhecimento quase perfeito das coisas.

O que se tem hoje?
Cadáveres ambulantes perambulando pelas ruas
Zumbis que só desejam se alimentar
E não importa com o que seja
Morcegos e sanguessugas espalhados por todo lado
E nada mais resta aos pensadores.

Se não sabes para onde vais
Por que, então, se importar com o caminho?
Tudo parece perdido mesmo
E não há como esperar que haja uma mudança
Quando vemos que os seres humanos
Só querem matar-se a si mesmos em fúria descontrolada.

Quem dá ouvidos aos choro das crianças?
Quem está preocupado com os deficientes?
Por que os idosos são sempre maltratados?
Que sociedade civilizada é essa que estamos inseridos?
Perguntas de uma mente perturbada
Que já sabe que não vai obter nenhuma resposta.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Jueves, Marzo 3, 2022 - 12:23

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Conectado
Título: Membro
Last seen: Hace 1 hora 37 mins
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 19312

Comentarios

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Intervención A geração ansiosa 7 468 04/24/2025 - 22:31 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) 7 1.115 04/23/2025 - 20:16 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) 7 918 04/22/2025 - 21:17 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) 7 438 04/21/2025 - 17:35 Portuguese
Poesia/Pensamientos Os caminhos da razão 7 879 04/20/2025 - 23:11 Portuguese
Poesia/Amor Próximo do infinito 7 358 04/20/2025 - 14:25 Portuguese
Poesia/Intervención Indubitável 7 563 04/19/2025 - 18:29 Portuguese
Poesia/Alegria Saber viver 7 602 04/19/2025 - 13:55 Portuguese
Poesia/Meditación Entre circuitos e silêncios 7 750 04/18/2025 - 13:36 Portuguese
Poesia/Meditación Vestígios em ruínas 7 257 04/17/2025 - 14:36 Portuguese
Poesia/Pensamientos Escultor de silêncios 7 802 04/16/2025 - 22:20 Portuguese
Poesia/Tristeza Tarde silenciosa 7 382 04/15/2025 - 21:08 Portuguese
Poesia/Desilusión A lembrança dela 7 208 04/14/2025 - 23:19 Portuguese
Poesia/Alegria Nas ruas de terra batida 7 900 04/13/2025 - 18:48 Portuguese
Poesia/Pasión Desejo no olhar 7 494 04/13/2025 - 13:37 Portuguese
Poesia/Amor Deixar de te amar? 7 700 04/13/2025 - 03:07 Portuguese
Poesia/Amor Janelas do ser 7 425 04/12/2025 - 02:22 Portuguese
Poesia/Pensamientos O vento pode ser ameaçador 7 678 04/09/2025 - 01:14 Portuguese
Poesia/Desilusión Podia ser uma canção de amor 7 1.443 04/08/2025 - 20:43 Portuguese
Poesia/Pasión Admiração 7 326 04/07/2025 - 21:38 Portuguese
Poesia/Pensamientos O homem feito em palavras 7 1.271 04/06/2025 - 15:49 Portuguese
Poesia/Meditación Natureza morta em luz de neon 7 1.124 04/05/2025 - 20:17 Portuguese
Poesia/Intervención Entre concretos e sonhos 7 988 04/05/2025 - 01:13 Portuguese
Poesia/Meditación A pedra de Sísifo 7 390 04/03/2025 - 22:57 Portuguese
Poesia/Intervención Vou insistir 7 649 04/03/2025 - 20:29 Portuguese