Nas fornalhas do pecado

Irascível e fulminante
Como se soltasse fogo pelas ventas
Dragões da impunidade
Nos escombros das antigas ruínas
Que permanecem intocadas pelo tempo.

Esconde a sua indignação
Não lamentas os infortúnios
E prefere permanecer no silêncio
Depois de tantas falsas promessas
Isso é o melhor que pode fazer.

Começa sempre por dentro
É onde permanece a alma inquieta
Onde o vento leva as cinzas
Nas fornalhas do pecado
Que atormenta os apaixonados.

Como uma pequena chama
Lentamente vai crescendo
Tronando-se um fogo voraz
Que permeia todos os pensamentos
E deixa a alma ainda mais inquieta.

A paixão que desperta o olhar
No coração de quem nunca sentiu
É como o fogo a devastar a campina seca
Tem início com uma pequena fagulha
Até destruir uma grande floresta.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Martes, Enero 3, 2023 - 12:20

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