Quebrei a taça da amargura

Quebrei a taça da amargura, num gesto de redenção, 
Derramei suas lágrimas no chão, a minha decisão. 
Das dores passadas, me libertei, rompi a corrente, 
Agora, ergo-me em busca da alegria, plena e reluzente. 

No cristal que se desfez, havia anos de tormento, 
Mas no momento da quebra, achei meu renascimento. 
Os cacos cortaram, sim, a pele do meu ser, 
Mas cicatrizes contam histórias, e eu renasço a aprender. 

Em cada fragmento, vejo reflexos de esperança, 
No quebrar da taça, encontro uma nova dança. 
A amargura, enfim, se desfaz em poeiras do passado, 
Deixo-a para trás, como um sonho desbotado. 

Agora ergo a taça da alegria, brindo ao novo dia, 
Às cores da vida, à melodia que nos guia. 
Que a doçura da jornada me preencha o coração, 
E que a taça quebrada seja a minha libertação. 

Que o sabor da paz e da felicidade eu possa provar, 
Enquanto deixo a amargura para trás, a desintegrar. 
Que a vida, como vinho bom, me faça embriagar, 
Na taça da renovação, eu quero brindar! 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Jueves, Septiembre 28, 2023 - 18:51

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