Almas quietas

No silêncio das almas quietas ecoa
Um tumulto de pensamentos, uma sinfonia,
Nas mentes dos que pouco falam, entoa
Um mundo vasto de sonhos, alegria.

São como livros fechados, porém repletos,
De histórias não ditas, de segredos guardados,
Onde a solidão dança ao som dos afetos,
E o silêncio é o palco dos seus fados.

Nas entranhas de cada palavra não dita,
Há um mar revolto de emoções contidas,
Cada suspiro, uma nota sublime e infinita,
Cada olhar, um conto de vidas perdidas.

Nas mentes dos calados há tempestades,
Que rugem sem som, em terras sem fim,
São como mares agitados em verdades,
Onde o barulho se oculta num singelo jardim.

Oh, silenciosos, cujas mentes são trovões,
Tecendo em segredo teias de complexidade,
Em vossos abismos, nascem inspirações,
Em silêncio que ecoa pela eternidade.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Miércoles, Mayo 8, 2024 - 10:39

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