Nas salas de justiça
Vidência é fogo que arde constante
Nas projeções sem futuro da humanidade
Na mente dos impuros e desorientados
Que acreditam nas maiores besteiras
Dos que desejam apenas enganar os tolos
Que não procuram respostas nos livros
E nas experiências de sábios antigos.
A chave do mundo continua escondida
Onde ninguém é capaz de suspeitar que esteja
Porque a mente não pode ir além de seus limites
Sem correr o risco de ter a cabeça estourada
Com os mistérios que envolvem a existência
E provocam a amnésia absoluta dos mortais
O que acaba sempre ao dormir.
Relíquias passageiras são aberrações
Que escondem os mais nefastos pensamentos
De pessoas que causaram o mal nas outras
E desejam não comparecer no julgamento final
Porque sabem que serão expostos para todos
Os seus pensamentos mais secretos
Que só de pensar já podem ser condenados.
A podridão não pode ser escondida
Sem que afetem as narinas saudáveis
E alguns ainda insistem em querer esconder
Suas artimanhas sórdidas planejadas na cama
Onde maquinam uma forma de obterem vantagens
E construírem os seus impérios do mal
Em detrimento ao sofrimento de inocentes.
Resquícios de mentiras há por todos os lados
Como se não houvesse um amanhã
E nem mesmo um julgamento final de todas as coisas
E cada um caminha de cabeça erguida
Como se não existisse uma colheita
Onde tudo que foi semeado um dia será colhido
E cada um irá receber o que tiver feito.
Tempos utópicos e assustadores o que vivemos
Com as carapuças sendo camufladas cotidianamente
Nas suntuosas salas de justiça
O que mais se contempla são as injustiças
Feitas a revelia dos injustiçados pela vida
Que servem de massa de manobra
Para os que se acham acima de qualquer lei.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1682 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditación | O Homem que Ninguém Libertou - Parte II (A Ruptura) | 7 | 166 | 04/22/2025 - 21:17 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) | 7 | 186 | 04/21/2025 - 17:35 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Os caminhos da razão | 7 | 243 | 04/20/2025 - 23:11 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Próximo do infinito | 7 | 195 | 04/20/2025 - 14:25 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Indubitável | 7 | 198 | 04/19/2025 - 18:29 | Portuguese | |
Poesia/Alegria | Saber viver | 7 | 318 | 04/19/2025 - 13:55 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Entre circuitos e silêncios | 7 | 248 | 04/18/2025 - 13:36 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Vestígios em ruínas | 7 | 193 | 04/17/2025 - 14:36 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Escultor de silêncios | 7 | 325 | 04/16/2025 - 22:20 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Tarde silenciosa | 7 | 299 | 04/15/2025 - 21:08 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | A lembrança dela | 7 | 185 | 04/14/2025 - 23:19 | Portuguese | |
Poesia/Alegria | Nas ruas de terra batida | 7 | 422 | 04/13/2025 - 18:48 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Desejo no olhar | 7 | 407 | 04/13/2025 - 13:37 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Deixar de te amar? | 7 | 376 | 04/13/2025 - 03:07 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Janelas do ser | 7 | 332 | 04/12/2025 - 02:22 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O vento pode ser ameaçador | 7 | 333 | 04/09/2025 - 01:14 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Podia ser uma canção de amor | 7 | 913 | 04/08/2025 - 20:43 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Admiração | 7 | 233 | 04/07/2025 - 21:38 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O homem feito em palavras | 7 | 689 | 04/06/2025 - 15:49 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Natureza morta em luz de neon | 7 | 588 | 04/05/2025 - 20:17 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Entre concretos e sonhos | 7 | 535 | 04/05/2025 - 01:13 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A pedra de Sísifo | 7 | 227 | 04/03/2025 - 22:57 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Vou insistir | 7 | 552 | 04/03/2025 - 20:29 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Ela é | 7 | 350 | 04/02/2025 - 20:03 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Sem sentido | 7 | 445 | 04/01/2025 - 23:58 | Portuguese |
Comentarios
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense