do cinzento ao planalto do infinito
um dia que acorda tísico
estremunhado de erógenas estrelas
escorridas
de dois bálsamos cadentes
e os horizontes que sorvem
o leão
os sucumbidos após três túmulos
são ensaios do luminoso timbrado
no cinza
e as quatro pétalas
rarefeitas
o sombreado que se fractura
os papiros deslocados ao quinto subterrâneo
inspiram a descoloração
que condensa
e do agrilhoamento sarnento
azul
denso desfoque na estrada
incessante descontorno
e as sirenes badaladas em digital
deglutem as seis cruzes
plurificam evangélicos ruídos
sete chamas que se invertem
sokar já geme
aponta ao pentagrama
no intransmissível
no inverso
da trepidação de babel
deslocação ao oito
© Bruno Miguel Resende
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Domingo, Octubre 25, 2009 - 06:33
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Comentarios
Re: do cinzento ao planalto do infinito
Um belo poema!!!
Adorei lê-lo!!!
Parabéns!!!
Um abraço,
REF
Re: do cinzento ao planalto do infinito
Obrigado pela leitura e pelo agrado.
Abraço.