Nostalgia
Brilhante caminho ao redor do monte
E a copa - taça que banha a escaldante leveza
Leva aos olhos o esplendor que acalma
Desconjuntado eixo de minha alma
Descontínuo
Descarrilhado
Sem percurso
Os frutos que por agora não desfruto
Estão secos
Estão podres
& murchos
Ao saber que por esperar não alcança
O segredo maior não espera-se – aceita
Vendo-se na jaqueta
Pobre artigo de luxo
Nem as costas cobria
O frio ainda ardia
E dessas árvores
Não dão-se frutos
Submited by
Martes, Diciembre 8, 2009 - 19:29
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 436 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Anita
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditación | Primaveras | 5 | 383 | 11/17/2009 - 20:51 | Portuguese | |
Poesia/General | Opaco | 5 | 566 | 11/17/2009 - 14:37 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | A dor dos montes | 4 | 773 | 11/09/2009 - 04:35 | Portuguese |
Comentarios
Re: Nostalgia
Alma desconjuntada não produz frutos.
Gostei muito.
Parabéns.
im abrsço,
REF
Re: Nostalgia
Desconjuntado eixo de minha alma
Descontínuo
Descarrilhado
Sem percurso
A verdadeira sina do poeta!!! ;-)
Re: Nostalgia
Gostei muito deste poema.
Parabens por alguma nostalgia...
Um beijo
Re: Nostalgia
Gostei muito. Sublinho: "O segredo maior não espera-se – aceita". Faz pensar...