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Primaveras

Transformássemos invernos quiçá em sóis
Seríamos felizes

Carregando em mãos ao invés de máquinas
Calos do cultivo

Alimentaríamos-nos de pureza e verdade

Nas coisas que impreterivelmente são belas
O ócio torna-se glorioso!

Nos braços que hoje não mais abraçam
Levar-se-ia flores
Para que com as cores entonadas
Faça-se multicor as horas

És belo amar
Por cognitivas ações
O que é simples

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Cada um no seu lugar e com a alegria dele. Cada um no seu ponto de espírito e falando a língua dele. Ouço a sua alegria, amo-a, não participo não a posso ter. Álvaro de Campos

Submited by

terça-feira, novembro 17, 2009 - 13:50

Poesia :

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Anita

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Título: Membro
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Comentários

imagem de jopeman

Re: Primaveras

Belo olhar
Tudo o que é complexo emaranha-se na alma
Gostei bastante
Bjos

imagem de MarneDulinski

Re: Primaveras

LINDO TEU POEMA! NELE RELATAS DESEJOS DE VIDA MELHOR, NA SIMPLICIDADE DO CAMPO, DOS COSTUMES, TENDO UMA CASINHA SIMPLESINHA, VOLTANDO PARA O SER, ABANDONANDO O TER!
Meus parabéns,
MarneDulinski

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Primaveras

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
REF

imagem de Alcantra

Re: Primaveras

Anita, rumo ao campo dos sonho transcedentais onde tudo é sereno, inigualável e simples. Passear pelos vales, subir uma montanha em pleno amanhecer e respirar desejos com a força natural do bem maior, como no fundir natural do "ser" com o que nos cercam. Só que, sem a artificialidade do mecanicismo contemporâneo das cidades em suas industrias pensantes e quase autoritárias.

És intensa,

Alcantra

imagem de Anita

Re: Primaveras

É fascinante como escreves e como comenta. Obrigada, suas palavras deliciam-me.

Abraços, Anita

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