Jasmim e Dores

Não sei definir o perfume do Jasmim,
mas lhe sinto o acalanto
que me faz amar-te tanto.
Ficastes em mim.

Agora, a dor de tua ausència
espalha-se pela audiência;
e plena se mostra
como Mar sem Costa.

São dores de Partos.
Do teu partir.
Do parto da dor nascente,
da angústia recorrente
e da saudade permanente.

Dores pela morte do Jasmim,
e pelo perfume que já não sinto.
Dores pelo escuro vão retinto,
minha cova e meu recinto.

Fim do acalanto,
do viver o encanto
e do secar o pranto.
Fim do momento, enquanto.

Para Lilian

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Sábado, Enero 9, 2010 - 13:00

Poesia :

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fabiovillela

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Re: Jasmim e Dores

Pai,

O jasmim morreu, tudo bem
Ainda tem muitas flores a serem cutivadas em teu jardim

A esperança é o único sentimento que nos faz caminhar, por isso ela é a última que morre.

Lindo poema.
Bjs
de sua filha

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Re: Jasmim e Dores

Olá Fabiovillela,
Parabéns pelo poema e pela dedicatória.Abraços.

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