Asas d'

Asas d’vento

As minhas asas são das penas mortas
Nos cachuchos e acenam nos varais
Que me lembram derradeiras roupas
Secas aos ventos, esperando temporais

Mas a minha asas não entram no vento,
E sonho é meu, o de virar vendaval e entrar,
De rompante, pelas plumas destas adentro,
Ir e não parar, mas fico na sala-de-estar,
Assim, num golpe de desalento, calado,
Para aí, todo-o-dia morar, tudo quieto.

Jorge Manuel M. Santos
(06/2009)
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Viernes, Febrero 12, 2010 - 18:34

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Joel

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Para aí, todo-o-dia morar,

Para aquí, todo-o-dia morar,

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