Tatyana

A vida nos reparte
e seguimos rumos estranhos.
Valentes e lanhos
juntamos cacos e partes
e insistimos nessas artes.

Russa mulher distante,
bela como sonho de Cervantes,
breve como instantes,
mas eterna Musa de tantos Dantes.

Que caminhos são esses
mulher estrangeira?
Que perfume de cerejeira,
que brisa ligeira
carrega tua alma
e arrebata minha calma?

Pouco te sei moça de longe,
mas sei do Nivarna de monge
que cobre meu peito
no abrigo do teu leito.

Loura moça da branca neve,
eu deveria ser breve
como riso que não se atreve,
mas eis que te escrevo
e em sonhos revejo
a calidez do teu beijo.

Submited by

Lunes, Mayo 24, 2010 - 22:53

Poesia :

Sin votos aún

fabiovillela

Imagen de fabiovillela
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 8 años 3 semanas
Integró: 05/07/2009
Posts:
Points: 6158

Comentarios

Imagen de Librisscriptaest

Re: Tatyana

"Que caminhos são esses
mulher estrangeira?
Que perfume de cerejeira,
que brisa ligeira
carrega tua alma
e arrebata minha calma?

Pouco te sei moça de longe,
mas sei do Nirvana de monge
que cobre meu peito
no abrigo do teu leito."

Uma bela e doce dedicatória numa veneração platonica!
Gosto imenso de o ler Fábio!
Beijinho grande em si!
Inês

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of fabiovillela

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Videos/Poesía As Cidades e as Guerras - A Canção de Saigon 0 13.357 11/20/2014 - 15:05 Portuguese
Videos/Poesía As Cidades e as Guerras - A Canção de Bagdá 0 15.278 11/20/2014 - 15:02 Portuguese
Videos/Poesía As Cidades e as Guerras - A Canção de Sarajevo 0 14.215 11/20/2014 - 14:58 Portuguese
Poesia/Dedicada Negra Graça Poesia 0 1.308 11/20/2014 - 14:54 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Final - O Contrato Social 0 3.615 11/19/2014 - 21:02 Portuguese
Poesia/Dedicada A Pedra de Luz 0 2.244 11/18/2014 - 15:17 Portuguese
Poesia/Amor Chegada 0 1.910 11/16/2014 - 15:33 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XIX - A Liberdade Civil 0 2.582 11/15/2014 - 22:04 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XVIII - A teoria da Vontade Geral 0 2.764 11/15/2014 - 22:01 Portuguese
Poesia/Dedicada Partidas 0 2.243 11/14/2014 - 16:13 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XVII - A transição para a Liberdade Civil 0 4.038 11/14/2014 - 15:06 Portuguese
Poesia/Amor Diferenças 0 1.137 11/13/2014 - 21:25 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XVI - A Liberdade Natural 0 2.099 11/12/2014 - 14:46 Portuguese
Poesia/Amor Tramas 0 1.746 11/11/2014 - 01:47 Portuguese
Poesia/General A mulher que anda nua 0 2.423 11/09/2014 - 16:08 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XV - Emílio e a pedagogia rousseauniana 0 4.515 11/09/2014 - 15:21 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XIV - A transição para o Estado de Civilização 0 2.458 11/08/2014 - 15:57 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XIII - O homem no "Estado de Natureza" 0 2.535 11/06/2014 - 22:00 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XII - As Artes e as Ciências 0 1.779 11/05/2014 - 19:47 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XII - A Religião 0 2.257 11/03/2014 - 14:58 Portuguese
Poesia/General Os Finados 0 1.098 11/02/2014 - 15:39 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte XI - O amor e o ódio 0 1.945 11/01/2014 - 15:35 Portuguese
Poesia/General A Canção de Bagdá 0 1.540 10/31/2014 - 15:04 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte X - As grandes linhas do Pensamento rousseauniano 0 2.500 10/30/2014 - 21:13 Portuguese
Prosas/Otros Rousseau e o Romantismo - Parte IX - A estada na Inglaterra e a desavença com Hume 0 2.139 10/29/2014 - 14:28 Portuguese