Consumindo vida

Viajei entre quatro paredes de ferro armado;
- O sol, aquecia de amarelo a terra lavrada;
E, o céu, abria a unica saida do Mundo ocupado...
No meu sêr, uma lágrima pendia;
Um mar embravecia...
Igual ao Mundo que em mim se abria...
- A lágrima, brilhava;
Cristalizada...
Parecendo um transparente;
Que para outro Mundo trabalhava...
Então, aquele Universo estremeceu:
Sacudiu a lágrima, que se evaporou;
Os ventos lançaram suas íras...
Todo o Mundo se moveu:
O mar aqueceu, fervilhou;
Também se consumou;
Numa correria esquecida;
Que se suícida:
Pelos leitos talhados no rosto, ressequido;
- Que, as línguas do tempo lamberam e ficou cansado;
Ainda vivo.

***
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Domingo, Mayo 2, 2010 - 01:33

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antonioduarte

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