Almas Nocturnas - Capítulo 2 - Vampiros (2ª parte)
“A sede…A sede…”
Carlos esforçava-se para conseguir manter a sua lucidez mas a sede que sentia ao olhar o corpo da rapariga estava a aluciná-lo.
As pálpebras dos seus olhos encontravam-se ligeiramente dilatadas e a sua mente começava a ser um portal de alucinações sangrentas e carnívoras.
Por quanto mais tempo iria resistir sem tocar naquela pele tão jovem e tenra?
- Nunca confies num vampiro, Catarina. – Deixou escapar por entre dentes – A nossa sede é enorme.
A jovem sentia que corria perigo.
Ele olhava-a como se fosse um lobo esfomeado.
Catarina já tinha presenciado uma imagem igual, no dia em que descobriu o segredo do seu amigo Alex.
Nessa noite, escura e sombria, Catarina dirigia-se a casa depois de uma saída com uns amigos.
Ela caminhava sozinha e veloz, pois a hora já era tardia e os seus pais encontravam-se acordados à sua espera.
Era muito jovem ainda, com apenas 18 anos feitos à meia dúzia de dias.
O seu passo apressado foi interrompido por um berro, vindo por detrás de uma cerca velha que se encontrava poucos metros à sua frente.
O que estaria a acontecer?
Curiosa, resolveu espreitar por cima dela e foi então que teve uma visão de puro pesadelo, pura ilusão…
Uma jovem encontrava-se estendida pelo chão e alguém, de aspecto sombrio, estava debruçado sobre ela e a morder-lhe o pulso do braço esquerdo.
Estava muito escuro e ela não conseguia reconhecer os protagonistas daquela tela macabra.
Apenas visualizava um vulto, alguém vestido de negro e uma jovem com um vestido curto e florido.
Mas mesmo assim, conseguia enxergar o momento de horror pelo qual a rapariga estava a passar.
Esta contorcia-se pelo chão, moribunda, quase a perder os sentidos enquanto a pessoa que se encontrava a seu lado, se deleitava a chupar-lhe o sangue das veias.
(Continua...)
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