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Almas Nocturnas - Capítulo 1 - Pesadelos (2ª parte)
Já nem sei se o hipnotizado sou eu ou tu…
O toque das tuas mãos está a acalmar-me.
Já não sinto o desejo de te fazer mal. Já não sinto a necessidade de te morder e trazer-te para o meu mundo amaldiçoado.
Agora posso abrir os olhos.
Ó deusa tão bela que te encontras frente a este meu olhar adocicado.
Estou perdido de amores pela tua beleza. Os teus cabelos negros bailam ao sabor do vento e os teus lábios carnudos e vermelhos pedem para te beijar.
Os teus olhos são azuis, iguais aos meus. Um azul brilhante que faz lembrar a imensidão do mar, sereno e ao mesmo tempo tão perigoso e mortífero.
Em pensamento peço-te que me beijes. É um desejo que pretendo transformar em realidade.
A tua boca aproxima-se da minha. Sinto o teu respirar excitado e consigo ver a tua língua a querer saltar para dentro de mim.
E pela primeira vez, desde a minha transformação, consigo beijar uma mulher sem a necessidade de ter que lhe tirar a vida.
Que saudades tinha de um beijo assim, apaixonado.
Sinto-me vivo novamente. Estava cansado deste enclausuramento que apenas me trazia náuseas e angústias à minha existência.
Mas… algo de estranho se passa.
O teu beijo sabe a veneno.
Sinto a cabeça a andar à roda, tenho dificuldades em respirar…
O que me estás a fazer?
Larga-me!
Tu afastas-te e dás uma risada maquiavélica. O teu rosto tão belo, afinal parece esconder uma alma maligna e letal.
Onde está aquela mulher angelical que me apaixonou enquanto dançava?
De bela passaste a besta e eu de monstro passei a vítima…
Sinto o teu veneno a correr nas minhas veias. Sinto o coração a dilacerar.
Afinal quem és tu? Que criatura fantástica és para depositar no meu corpo veneno tão mortal que me asfixia tão rapidamente?
Sinto-me fraco. Impotente para reverter esta maldição.
E tu apenas ris, enquanto me observas a deambular tonto, sem ter a noção de quando cairei redondo pela terra fria que se encontra debaixo dos meus pés.
(continua...)
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Comentários
Re: Alma Nocturna (um conto gótico) - 2ª parte
A tua escrita é para ser lida nas entrelinhas.
Escondes um pouco reflexões e pensamentos próprios, marcando um ritmo certo de cadência sossego/ desassosego, se adormeces e maravilhas o espirito nas primeiras pinceladas, logo surge a tónica perfeita, mudando o pensamento à priori, deixando sempre na boca um "...O que ele omite que não quer ou não pode contar".
Há nas tuas linhas o perfume e mestria de grandes interrogações filosóficas, um pouto Kantianas, que espicaça e vicia.
Estou a gostar de te ler!