Casimiro de Abreu : Infância
Ó anjo da loura trança,
Que esperança
Nos traz a brisa do sul!
- Correm brisas das montanhas...
Vê se apanhas
A borboleta de azul!...
Ó anjo da loura trança,
És criança,
A vida começa a rir.
- Vive e folga descansada,
Descuidada
Das tristezas do porvir.
Ó anjo da loura trança,
Não descansa
A primavera inda em flor;
Por isso aproveita a aurora
Pois agora
Tudo é riso e tudo amor.
Ó anjo da loura trança,
A dor lança
Em nossa alma agro descrer.
- Que não encontres na vida
Flor querida,
Senão contínuo prazer.
Ó anjo da loura trança,
A onda é mansa
O céu é lindo dossel;
E sobre o mar tão dormente,
Docemente
Deixa correr teu batel.
Ó anjo da loura trança,
Que esperança
Nos traz a brisa do sul!...
- Correm brisas das montanhas...
Vê se apanhas
A borboleta de azul!...
Rio - 1858.
Submited by
Poesia Consagrada :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1167 reads
other contents of CasimirodeAbreu
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Novela | Casimiro de Abreu : Carolina – Capítulo VI : A Última Hora | 0 | 1.645 | 11/19/2010 - 16:54 | Portuguese | |
Poesia Consagrada/Novela | Casimiro de Abreu : Carolina – Epílogo | 0 | 1.782 | 11/19/2010 - 16:54 | Portuguese | |
Poesia Consagrada/Dedicada | Casimiro de Abreu : A*** | 0 | 1.829 | 11/19/2010 - 16:54 | Portuguese |
- « primera
- ‹ anterior
- 1
- 2
- 3
- 4
Add comment