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Casimiro de Abreu : Infância

Ó anjo da loura trança,
Que esperança
Nos traz a brisa do sul!
- Correm brisas das montanhas...
Vê se apanhas
A borboleta de azul!...

Ó anjo da loura trança,
És criança,
A vida começa a rir.
- Vive e folga descansada,
Descuidada
Das tristezas do porvir.

Ó anjo da loura trança,
Não descansa
A primavera inda em flor;
Por isso aproveita a aurora
Pois agora
Tudo é riso e tudo amor.

Ó anjo da loura trança,
A dor lança
Em nossa alma agro descrer.
- Que não encontres na vida
Flor querida,
Senão contínuo prazer.

Ó anjo da loura trança,
A onda é mansa
O céu é lindo dossel;
E sobre o mar tão dormente,
Docemente
Deixa correr teu batel.

Ó anjo da loura trança,
Que esperança
Nos traz a brisa do sul!...
- Correm brisas das montanhas...
Vê se apanhas
A borboleta de azul!...

Rio - 1858.

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sábado, maio 23, 2009 - 23:52

Poesia Consagrada :

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CasimirodeAbreu

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