Poesias Inéditas - Minha mulher, a solidão

Minha mulher, a solidão

Minha mulher, a solidão,
Consegue que eu não seja triste.
Ah, que bom é o coração
Ter este bem que não existe!

Recolho a não ouvir ninguém,
Não sofro o insulto de um carinho
E falo alto sem que haja alguém:
Nascem-me os versos do caminho.

Senhor, se há bem que o céu conceda
Submisso à opressão do Fado,
Dá-me eu ser só - veste de seda-,
E fala só - leque animado.

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

Submited by

Lunes, Septiembre 28, 2009 - 16:18

Poesia Consagrada :

Sin votos aún

FernandoPessoa

Imagen de FernandoPessoa
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 14 años 23 semanas
Integró: 12/29/2008
Posts:
Points: 745

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of FernandoPessoa

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Em toda a noite o sono não veio 0 995 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Deixo ao cego e ao surdo 0 854 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Depois que o som da terra, que é não tê-lo 0 1.134 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Depois que todos foram 0 1.191 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Desfaze a mala feita pra a partida ! 0 716 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Desperto sempre antes que raie o dia 0 1.202 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Deus não tem unidade 0 1.155 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Deve chamar-se tristeza 0 854 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Do fundo do fim do mundo 0 1.129 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Dói-me no coração 0 1.060 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Dói-me quem sou. E em meio da emoção 0 2.075 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Do meio da rua 0 1.041 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Dorme, criança, dorme 0 1.014 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Dormir! Não Ter desejos nem 'speranças 0 1.313 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Do seu longínquo reino cor-de-rosa 0 1.202 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Cheguei à janela 0 1.090 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Chove. Que fiz eu da vida ? 0 878 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Clareia cinzenta a noite de chuva 0 1.286 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Começa, no ar da antemanhã 0 841 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Como às vezes num dia azul e manso 0 716 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Como é por dentro outra pessoa 0 926 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Como nuvens pelo céu 0 1.161 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Como um vento na floresta 0 1.033 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Criança, era outro... 0 868 11/19/2010 - 16:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - De aqui a pouco acaba o dia 0 1.027 11/19/2010 - 16:54 Portuguese