Cancioneiro - A alcova
A alcova
Desce não se por onde
Até não me encontrar.
Ascende um leve fumo
Das minhas sensações.
Deixo de me incluir
Dentro de mim. Não há
Cá-dentro nem lá-fora.
E o deserto está agora
Virado para baixo.
A noção de mover-me
Esqueceu-se do meu nome.
Na alma meu corpo pesa-me.
Sinto-me um reposteiro
Pendurado na sala
Onde jaz alguém morto.
Qualquer coisa caiu
E tiniu no infinito.
Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br
Submited by
Martes, Septiembre 29, 2009 - 17:08
Poesia Consagrada :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 871 reads
Add comment