GLOSAS XLVIII

48

Flagellam-se agros ciumes,
Tyrannos zelos me matam.

Todo sou dôr, sou queixumes,
Ao que soffro não resisto,
Venenosa origem d'isto
«Flagellam-me agros ciumes:»
Da razão activos lumes
Elles suffocam, e empatam;
Os fios vitaes desatam;
Na essencia de infausto amante
Cheguei ao ultimo instante;
«Tyrannos zelos me matam.»

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Lunes, Octubre 5, 2009 - 21:03

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