O SONHO DE SOFIA
O SONHO DE SOFIA
"... E cada vez que o livro era aberto
ela sonhava que saía
do livro e incorporava
a sua vida à vida de quem abria o livro!
Ela vivia no coração
De cada um que lia
E todos a chamavam
De Sofia"!
O SONHO DE SOFIA
... Você não quer de fato,
sonhar apenas,
quer sair do sonho
e ser, viver,
andar no mundo
e ganhar a rua
com sutilezas de ventos estrangeiros
que passam rápidos
por tudo o que encontram
e que tocam a pele dos outos
com mãos suaves de veludo!
Você não quer de fato o sonho
com suas vastidões,
de múltiplas escolhas
num oceano de probabilidades.
Você se sabe
um modelo único,
de uma forma única
que nunca poderá ser recriado,
Você se deseja assim, tão nítida e real,
Não vislumbrada,
Sequer por qualquer outro, imaginada!
com nada à ver, com qualquer um,
sem qualquer semelhança com ninguém
Que tudo ao redor paresça então
fruto de sua visão particular – criação sua!
Você deseja a rapidez do raio,
o ruído do trovão,
a lágrima da chuva,
e a violência dos ventos invernais ...
o frio branco e estéril
das neves das estepes
e os cristais de gelo
das geadas passadas – nas antigas manhãs
gravadas nas memórias infantis!
Você deseja a luz branca da lua
e o céu aveludado
espiando a vida sua
com miríades de olhos faíscantes
no índigo das noites sem luar!
Você deseja o navio chegando ao porto
e o porto atrás de si – abandonado
pelo navio ganhando o mar aberto – quando parte!
Você deseja mais que qualquer sonho,
por que o sonho maior já lhe pertence
no mundo que recria eternamente –
como um olho inclemente – vigiando a obra sua !
Você não que ser simplesmente a possibilidade
implícita num sonho,
você cria de si o mundo que percebe
e sabe-se maior que tudo que é criado
Você é o incriado – criando tudo
quando olha para o mundo além de si !
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Ministério da Poesia :
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