Luzías 1

Contava o Zé, histórias do faxísmo;
Que a ditadura, salváva, a guerra do povo...
Pois que, o jovem, olha a data:
O modernismo;
E não vê, o velho faxo, sofisticado de novo...
Depois que lutou, a liberdade conquistou;
Muitas vozes foram ferradas e o cravo murchou;
Agora poem-se-lhes rosas;
Que, novo, o tempo começou...

- Num pouco, mudou para melhor;
Só o sabe quem por lá chorou;
Festeja-se o vinte e cinco, cada vez pior
Que, as gerações, perdem na carne,
O sangue, que não mudou...
Pois os jovens envelhecem
E nos velhos o sangue reconhecem...

Cada povo é uma árvore
Com seus rebentos enxertados...
A Nação, um arvoredo, mais tarde
Com trafulhas por todos os lados.

***

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Domingo, Mayo 2, 2010 - 01:59

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