"Comoção Azafamáda"

Mataram minha voz desgarrada;
Ainda criança, onde Musa me servia...
Fundo minha vontade de vibração cansada
Para nascer Poeta, de parábula, ou melodia...
Um raio de sol, numa lágrima certeira
Patamar de rua, triste, derradeira.

Vem de costas para a enseada
Rebolando com o último grão de areia
Bate e rebate, sem valer de nada
Enfada e canta primeiro, mar alteia,
Eufono, acústico de eufonia, primitivo
Distinguindo um rumo longuínquo, fugitivo.

***

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Domingo, Mayo 16, 2010 - 05:07

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antonioduarte

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