“Vozes Rimadas”

Trucilam tordos pelos olivais da Primavera
Como pombas que arrulham, peitorís e telhados
Logo se espreme alguma cabra que berra
Borrego que bale, ou cegonha que grita, glotera...
Raposa regouga,Para a rola que geme, papagaio palra ou fala
A loquacidade ordinaria, música de vozes que embala...

Pancada de água, torrente estrépida
Desaba intensa, barra o horizonte
Volta a lembrar nevoeiro no monte
Travando o troar dos canhões, na batalha do açoite;
Vozes em lista, que animais o Mundo tenha,
Enquanto o gato mia,sopra,bufa ou roufenha.

***

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Domingo, Mayo 16, 2010 - 20:01

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antonioduarte

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