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RECÔNDITA ALEGRIA

Alegria recôndita, que guardo eu abstrata
No fundo do abismo, onde em promíscuo convívio
Amalgama a glórias vergonha sem alívio,
Que nesta soma de meu ser tudo refrata,

Seja tão intensa e vívida quanto oculta,
Torne-se concreta emoção compartilhada,
Depois de explícita, redimindo o nada
Em cada palpitar de salvação que exulta.

Gáudio claudicante que sobretudo incita,
Vem anular-me o peso do opróbrio aoristo,
Superando esta execração em que subsisto.

Letícia humana que este poeta recita,
Já libertou de toda incúria tal vilania,
Exposta ao mundo na forma desta poesia.

Belo Horizonte, 11 de novembro de 1995.
Gravado pelo autor.
http://pathayde.multiply.com/

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Miércoles, Noviembre 24, 2010 - 21:56

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