Manhã Manhosa

Manhã Manhosa

 

 


Do torso e de meu poleiro sou manhoso e
De nuvens feito, sou traiçoeiro,
Infame até ao peitilho,
Nem de conto sou,(valho quanto valho)
E, do velho herege e falcoeiro nem vê-lo
Invejo ninfas ,e vejo pombos ,sou d'tombos,
Mas inspiram-me e pronto,todas e todos,
Mesmo os mortos,
No inferno deste tempo longo
Vejo um braseiro plano e um piano
O travesseiro , bolero bolano,
Não tem ,de pranto ,igual
Por ond'ando vulgo eu,
E dano o mote forte,
Em noite mundana.
Minha pena rasgada de meu flanco
Na carreira curta , em de fim-de-ano ,
A minha' pena,è ser termo
Ficarei por aí sem poema
Se m'apagarem a vela
E se m'desenterram em noite inverna
De lua-cheia.
Nas vastas terras de rua
Em que declaro serem musas todas ,todas
As que minh'alma crua persegue
Sendo , são todas , todas minhas
Sendo tantas são poucas sempre ,
São minhas manas,minhas manhas
E sendo são belas ,(elas ,as blusas)
Porque sao ventos sao tempestades
As cavalgadas por onde me insurjo e fujo
Do meu ego se me persistem e perseguem nos trotes
Seja em brisa ou cavalos de vento
Ou voos de aves rasantes
Mas é alma minha sempre e não a vendo
Nem que me paguem nem que o garrote m'esmague
O farol o saleiro e os dedos por inteiro.


Jorge Santos 

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Domingo, Enero 9, 2011 - 20:15

Poesia :

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Joel

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Comentarios

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Manhã de inverno que chega

Manhã de inverno que chega cálida ao restelo

não quero saber suquices quero música ,sol , e um rosto belo ....

Muito bom te ler ,sempre !!!!

beijos

Susan

Imagen de Joel

quero, quero um sol amarelo

quero, quero um sol amarelo louco e verde

quero ser no teu rosto muso e  quero-lê-lo aberto

e quente de trás-pra frente lesto in-verso 

quero ser total e verdadeiro ,não sei se posso ( leigo sou eu)

porque quero ser mais e mais que mortal (que morra já no meu posto de guerreiro)

(só assim sentirei o frio escarapantar o cio pobre)

se não for inteiro pro coval proposto

do meu solto e morto medo

(quero o teu comentário,quero..   :-)

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