Inveja

inveja


Vou só pela estrada sem saber que mapas pintar
Percorro os caminhos como se não tivesse nada a perder
Vivo em frente dos que me desejam todo o mal
Mas passo por eles sempre a correr

Revejo-me na vida vezes sem fim
Perco-me no tempo até ao anoitecer
E os olhos dos outros bem tentam queimar
Mas ninguém me tira a vontade de viver

Canto cantigas que nunca soube de cor
Assobio ao vento e consigo senti-lo a responder
Não ligo a más-línguas nem boatos pequenos
Não nasci a meu tempo para vir ao mundo sofrer

Sou pobre e simples mas rodopio em mim mesmo
Deixo-me levar pelos tons da felicidade
Enganem-se aqueles que me tentam calar
Pois prefiro morrer a perder a liberdade!
 

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Sábado, Febrero 19, 2011 - 15:02

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fabio_silva

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Inveja

Belo texto, sempre temos nossas opiniões próprias!

MarneDulinski

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