Abandono

Abandono

Navego em papéis rasgados
Penetrando mundos e ilusões
Ilumino a alma e defendo-me com pensamentos
Transformados em infinitas munições

Rastejo por entre o vazio
Esquivando-me da verdade do momento
Vejo na morte da razão
A minha única forma de alimento

Busco no mal do coração
Aquele doce encarnado
Tento não deixar-me derramar
Evito afundar-me em qualquer lado

Subo escadarias eternas
Com um pequeno sopro de vapor
Mutilo o que me rodeia
Sem qualquer pena nem pudor

Eis então que já faz tarde
Quando chego ao meu templo sagrado
Sinto-me por fim completo
Onde outrora me achei abandonado
 

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Sábado, Febrero 19, 2011 - 15:07

Poesia :

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fabio_silva

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Comentarios

Imagen de Susan

belo soneto , aonde se

belo soneto , aonde se encontra aonde se perdeu 

e descobre que não há mais  abandono ...

muito bom !!!!parabéns !!!!

beijos

Susan

Imagen de MarneDulinski

Abandono

Lindo texto, meus parabéns,

MarneDulinski

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