Economia
A vida sem sentido
termina com triste balido.
O homem está caído,
como trigo não colhido.
O tempo lhe passou,
a vida lhe escapou
e o amor não veio,
barrado por tanto receio.
E agora Jose?*, diria o poeta.
A cova está aberta
e a seara foi deserta.
Tanto medo. Tanta economia.
Tanta ausência de boemia...
Morreu quem nunca viveu.
Aquele, que nunca se deu.
* do poema "E agora José", de Carlos Drumond de Andrade.
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Lunes, Febrero 21, 2011 - 11:14
Poesia :
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