O retrato na moldura

Por cima da cabeceira,
da cama deserta onde durmo,
onde acordo, me sento, me visto,
fumo, choro, levanto e me aprumo.
Onde em noites eternas insisto
em sonhar com um amor que se esgueira.
Estás tu, és tu, igual a ti,
no retrato que te tirei quando te vi.
E aí,
á vista da inocência do teu olhar,
rasgo versos, praguejo, minto,
esbracejo, mormente de estar mudo,
engrandeço o mito disto que sinto,
porque sim, porque sim...eu estudo,
prevejo já o futuro do dia, que hei-de estar,
junto a ti,
num passado igual a quando te vi,
E aí,
Sinto que percorres com o olhar,
este estudo que faço do que é nosso,
e que o presente apraz por ser melhor,
deixará de ser este triste esquiço, insípido esboço,
E aqui,
Renascerá!
 

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Martes, Febrero 22, 2011 - 17:11

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neomiro

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O retrato na moldura

LINDO POEMA, GOSTEI!
MarneDulinski

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