Considerações Sobre o Desuso da Comunicação

Não falar é muito bom, não falar implica na incerteza de dizer tudo o que se pensa.

Prática e versa sobre a teoria do nada foi em vão,

e onde é que fica essa sensação grande de tanto e tal vazio?
Se torna mister propor que a cnv se estabeleça como ícone de sentidos.

Escrever e ler palavras se torna de suma importância, figura como extensão da fala.

Reitera a perspicácia e paciência de continuar sendo a mesma poetisa que se estabeleceu aqui em mim há tanto e tanto tempo.

Sublimando a experiência, eu sigo em frente,

mencionando os versos internos externando o sentir oriundo do resquício mais profundo do eu individual e pertencente a mim mesma.

Compreende?
Resumindo, é tudo uma propagação da charada shakespeariana: se você disser meu nome,

não sou mais...

Meandros para falar e exprimir a mesma coisa.

Fútil sensação de eclipsar-me no meio de tudo isso que existe por aí e por aqui.

Lama que se apodera de tudo e inunda o corpo da imundície do descaso.

Não é nada prático e nem tampouco funciona tanta oblongação sobre o mesmo caso.

Surge no fundo da alma um canoro extensivo na propagação do material com o imaterial...

Reticências aos milhares pulsando indagações na mais ínfima verdade,

vontade notória estabelecendo rumos desusados.
Ser tão grande numa peça tão pequena ou ser mínima num espaço maior do que tudo o que conheço. Questiona-me essa subjetividade.

Ser tão ser no sertão lancinante, escaldante, reduz o máximo ao mínimo propositalmente.
Realmente entende?

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Domingo, Febrero 27, 2011 - 17:32

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Sandravaz

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