"Sexta-feira, 18 de Junho de 2010"

"Mesmo há instantes tive a melhor sensação em toda a minha vida, nunca irei encontrar em mais nenhum lado. A sensação de segurança e comodidade. Com o sol a se pôr pequei no meu cão e fui dar uma volta com ele, depois de varias voltas pelo campo voltei para casa e sentei me no muro da minha casa com as pernas flectidas ate ao queixo, simplesmente deixei-me levar pelo horizonte. Respirando fundo senti como se o stress e todas as duvidas que tinham em mim desvanecessem e em mim só existiria os sentidos. Os sons são arrepiantes pelas lembranças que me trazem, rãs, barulhos em pasto seco, o cantar de mochos e de mais alguns pássaros, o ladrar dos cães de guarda longínquos, o barulho inconfundível dos automóveis em correria contra o tempo também longe. A visão era magnífica, a lua em quarto crescente brilhando tanto como o pôr-do-sol e uma estrelita sozinha brilhando fazendo concorrência ao sol. Fiquei até quase só ver as formas das árvores ouvindo a melhor musica para o meu coração. Musica que eu diria talvez ser a música da minha casa. Estamos em Junho, ainda não está muito calor mas só faltava mesmo o som das cigarras para que tudo fizer sentido."

Gostava de repetir vezes sem conta estes momentos.