À mulher

Conglomerado maravilhoso de sentimentos emaranhados
E por demais exacerbados:
— Mulher, sexo sentido, gênese perdida do próprio significado.
Quando ri, chora por dentro, quando chora por dentro, não sabe se ri ou se chora deveras.

Ser de artimanhas, de olhar perigoso,
De gestos sensuais,
De boca...
Que traz vida e morte,
Que enleva ao céu,
Mas que leva ao inferno
A alma do homem que cai desavisado em sua teia magnética.

Personalidade em constante conflito, corpo em constante desejo,
Coração em constante aperto,
Vida em constante encantamento.
Não sabe se ama ou desama o que deveras deseja.
Se ama, ora mostra, ora desmostra;
Se não ama, ora se afasta, ora se aproxima.

A contradição de seu modo de ser encanta,
Fascina,
Resiste ao tempo, e amolece corações.
E não há quem resista, ao olhar
De uma mulher, que quer;
Mas que não sabe se é bem o que queria querer.

Existem segredos neste coração,
Que não são,
Para aqueles que não compreendem a grandeza
E a beleza do espírito de uma mulher.
Que é um ser humano em busca da felicidade.

(Aiii! Que vontade de um beijo)

12/10/2008

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Lunes, Octubre 13, 2008 - 13:43

Poesia :

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andersonc

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Comentarios

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Re: À mulher

Criativo e muito inspirado!!!

:-)

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Re: À mulher

Obrigado a todos pelos comentários.

Abraços.

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Re: À mulher

Interessante andersonc!
Elas são tudo e merecem o melhor de nós.
Gostei muito!

Um grande abraço

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Re: À mulher

Que belas definições!

Gostei.

Bjs

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