Longe

Longe,
muito longe.
Depois da toca
do monge,
a vida
se divide
e é preciso
outra valentia,
nessa nova
sesmaria.

Já não bastam
reza, ladainha
e punhal na bainha.
Urge
e ruge,
qual fera
enjaulada
e mortal
na distância da patada.

Bruta vida,
bruto Tempo.
É inútil
o antigo
lamento.
O caminho
escolhido,
não merece
ser lido.
O Poema findou,
o verso não se fez.
Contentemo-nos
com um talvez.

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Viernes, Abril 22, 2011 - 13:56

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fabiovillela

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Já não bastam reza,

Enviado por Susan el Dom, 04/24/2011 - 23:49.

Já não bastam
reza, ladainha
e punhal na bainha.
Urge
e ruge,
qual fera
enjaulada
e mortal
na distância da patada.

Assim éo vazio da alma quando nada mais faz sentido ...

Sempre é bom te ler !!!!

Beijos

Susan

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