“Terminando Em mim”

O tempo parou, pelo Mundo alargado

Quando parte, ficou por saber, sombrio;

Fragmento carpido, em terra derramado

Sofismado para um canto no vazio…

Raízes?

Sim; algumas.

De árvore;

Ramos levantados;

Ao que tomba,

Viril,

De encontro ao tronco cansado

Sem cor, campânula ou vegetação

Ou, um simples rebento de verde emproado

Para terminar assim, sem a ramificação.

***

Submited by

Jueves, Mayo 5, 2011 - 01:51

Poesia :

Sin votos aún

antonioduarte

Imagen de antonioduarte
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 3 años 38 semanas
Integró: 01/09/2010
Posts:
Points: 2570

Comentarios

Imagen de MarneDulinski

“Terminando Em mim”

Lindo texto, gostei!

Mas não tenho um compreensão total do texto, perdoe-me minha falta de intelectulidade!

Poderás dar-me uma ajuda, talvez, via MP

Muito obrigado, e meus parabéns,

Marne

Imagen de antonioduarte

Obrigado por comentar, Aqui

Obrigado por comentar,

Aqui apresento o inconcebível

 

O tempo parou, pelo Mundo alargado        _ O homem parou para se comparar a todos os homens;

Quando parte, ficou por saber, sombrio;    _ Quando parte de si próprio não se gerou;

Fragmento carpido, em terra derramado    _ Assim, lamentou a sua passagem como semente que não eclodiu;

Sofismado para um canto no vazio…           _ Como quem se ignora e se abandona ao desdém

Raízes?                                                                _ Os seus do mesmo sangue; aquele de onde é gerado

Sim; algumas.                                                     _ Conclui que algo fica

De árvore;                                                             _ mas não de si, mas sim dos progenitores

Ramos levantados;                                             _ Na árvore ginecológica;

Ao que tomba,                                                       _  O próprio que não se multiplica

Viril,                                                                          _ Homem saudável e vigoroso, normal

De encontro ao tronco cansado                         _ Encostado aos seus progenitores

Sem cor, campânula ou vegetação                    _ Sem companhia ou vaso onde se plantar

Ou, um simples rebento de verde emproado   _ Ou alguém que lhe fizesse crer que era Pai (o que acontece aos cornudos)

Para terminar assim, sem a ramificação.          _ Acreditando que chegará ao fim da vida e não continuou: Morreu em si.

************************************************

-Experimento aqui o quase impossível de designar aquando  poesia; mas sempre um algo fica para reciclar.

Espero que desta forma me torne um tanto ou quanto explícito "Que não merece o caso" e desejo ao meu amigo muita saúde. 

Grande abraço.

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of antonioduarte

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Ministério da Poesia/Soneto “linha espalhada” 0 2.613 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Amor “No Tempo de Te Amar(1)” 0 3.776 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Poetrix “Terrarimar” 0 2.558 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo “Gira ao sol” 0 9.318 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Soneto “No tempo de te amar(2)” 0 2.915 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Tristeza “Abandono” 0 2.179 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación “Queima por dentro...” 0 6.766 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Tristeza Abandono 0 2.396 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación Bem morto 0 2.363 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervención veredas do passo marcado. 0 3.157 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Soneto Tanto mar! ... 0 2.109 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Soneto Armas de solidão 0 3.258 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicada profeta enjoado 0 4.607 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicada “Para entreter o momento” 0 3.002 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/General “Lágrimas do outro lado” 0 2.722 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo “Só o cheiro sabe incomodar” 0 5.578 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/General "Comoção Azafamáda" 0 2.972 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Pasión “Escolha” 0 6.991 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Poetrix “Vozes Rimadas” 0 3.951 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicada “Só à Mãe” 0 2.060 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervención “Amando Verdadeiramente” 0 5.419 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Fantasía "Não tenho tempo" 0 1.995 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo VISA 0 2.963 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Haiku Palavras Mudas 0 8.779 11/19/2010 - 18:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Soneto Soneto-Anunciação 0 2.411 11/19/2010 - 18:30 Portuguese