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“Terminando Em mim”
O tempo parou, pelo Mundo alargado
Quando parte, ficou por saber, sombrio;
Fragmento carpido, em terra derramado
Sofismado para um canto no vazio…
Raízes?
Sim; algumas.
De árvore;
Ramos levantados;
Ao que tomba,
Viril,
De encontro ao tronco cansado
Sem cor, campânula ou vegetação
Ou, um simples rebento de verde emproado
Para terminar assim, sem a ramificação.
***
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quinta-feira, maio 5, 2011 - 02:51
Poesia :
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Comentários
“Terminando Em mim”
Lindo texto, gostei!
Mas não tenho um compreensão total do texto, perdoe-me minha falta de intelectulidade!
Poderás dar-me uma ajuda, talvez, via MP
Muito obrigado, e meus parabéns,
Marne
Obrigado por comentar, Aqui
Obrigado por comentar,
Aqui apresento o inconcebível
O tempo parou, pelo Mundo alargado _ O homem parou para se comparar a todos os homens;
Quando parte, ficou por saber, sombrio; _ Quando parte de si próprio não se gerou;
Fragmento carpido, em terra derramado _ Assim, lamentou a sua passagem como semente que não eclodiu;
Sofismado para um canto no vazio… _ Como quem se ignora e se abandona ao desdém
Raízes? _ Os seus do mesmo sangue; aquele de onde é gerado
Sim; algumas. _ Conclui que algo fica
De árvore; _ mas não de si, mas sim dos progenitores
Ramos levantados; _ Na árvore ginecológica;
Ao que tomba, _ O próprio que não se multiplica
Viril, _ Homem saudável e vigoroso, normal
De encontro ao tronco cansado _ Encostado aos seus progenitores
Sem cor, campânula ou vegetação _ Sem companhia ou vaso onde se plantar
Ou, um simples rebento de verde emproado _ Ou alguém que lhe fizesse crer que era Pai (o que acontece aos cornudos)
Para terminar assim, sem a ramificação. _ Acreditando que chegará ao fim da vida e não continuou: Morreu em si.
************************************************
-Experimento aqui o quase impossível de designar aquando poesia; mas sempre um algo fica para reciclar.
Espero que desta forma me torne um tanto ou quanto explícito "Que não merece o caso" e desejo ao meu amigo muita saúde.
Grande abraço.